<p style="text-align: justify;">O secretário municipal da Educação, Orlando Mengatti Filho (Nino), participou na sexta-feira (1º) da primeira reunião com a equipe que compõe a nova modalidade de ensino adotada no município, a Educação Integral, que já começa a ser estudada para a ampliação.<br />No ato, foram apresentadas aos educadores a gerente do Programa, Ana Paula Vaccari, e as diretrizes que norteiam a nova modalidade.<br />Segundo Nino, “a Educação Integral surgiu de uma demanda levada pela população ao prefeito Marcelo Barbieri, que culminou com a implantação da primeira escola municipal desta modalidade, em 2012, a EMEF José Roberto de Pádua Camargo”, localizada no Jardim Dom Pedro II. <br />“O projeto deu tão certo que hoje é umas das escolas mais procuradas por estudantes de todos os bairros. Por conta desta demanda, o prefeito assumiu o compromisso de ampliar o atendimento para mais bairros da cidade ao longo de quatro anos, e já instituiu uma comissão para estudar os modelos e projetos”, afirmou o secretário.<br />A nova modalidade de ensino amplia o conceito já existente de Educação Complementar, que são oficinas extracurriculares realizadas em unidades educacionais no contraturno da escola de Ensino Fundamental.<br />“O objetivo é ter o ensino integral dentro da escola para que os estudantes façam um único turno de 40 horas semanais. No entanto, as unidades de Ensino Integral que funcionam no contraturno oferecerão a possibilidade do aluno optar se quer ou não ficar o dia todo na escola para não atrapalhar a rotina da criança que já participa de outras atividades como futebol, vôlei, etc.”, explicou Nino.<br /><br />Ampliação <br /><br />O prefeito Marcelo Barbieri instituiu na última quinta-feira (31) a comissão de estudos que acompanhará o processo de implantação da modalidade de Educação Integral em Araraquara.<br />Segundo ele, os técnicos farão o estudo da ampliação por meio de avaliação do projeto inicial e comparando com modelos já existentes em outras cidades, “sempre pautados pelas diretrizes do Conselho Nacional de Educação”.<br />“Além de já possuir a base legal do ensino integral, temos a experiência com a EMEF do Jardim Dom Pedro, que deu muito certo. O objetivo agora é ampliar este atendimento, começando com crianças dos anos iniciais, onde a procura é maior”, destacou o prefeito. <br />De acordo com a proposta educacional, a escola de tempo integral deverá promover a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas, além do compartilhamento da tarefa de “educar e cuidar”, dividida entre os profissionais da escola, as famílias e outros atores sociais, sob a coordenação da escola e de seus professores. <br /> <br />“Cuidar e educar”<br /><br />A finalidade, de acordo com a gerente de Desenvolvimento Pedagógico, Curricular e Avaliação Escolar e Educacional, Maria do Carmo Boschiero, é “alcançar a melhoria da qualidade da aprendizagem e da convivência social e diminuir as diferenças de acesso ao conhecimento e aos bens culturais, em especial entre as populações socialmente mais vulneráveis”.<br />“A organização curricular da escola procurou manter o desenvolvimento do currículo básico já existente do Ensino Fundamental, ampliando e enriquecendo a parte diversificada do currículo de modo a oferecer novas oportunidades de aprendizagem”, destaca a gerente.<br />“A permanência do estudante vincula-se tanto à quantidade e qualidade do tempo diário de escolarização quanto à diversidade de atividades de aprendizagens. Temos que levar em conta a preocupação com higiene, repouso, alimentação, enfim, com o bem-estar do aluno enquanto está na escola integral. O forte da Educação Integral é o ‘cuidar e educar’”, complementa a gerente de Ensino Fundamental, Valéria Longobardo.<br />A matriz curricular compõe-se de quatro grandes áreas de conhecimento que integram componentes da base comum e da parte diversificada: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências.</p>