<p style="text-align: justify;">Por intermédio do Vereador Elias Chediek (PMDB), a empresa Energia Verde, localizada em Brasília – DF e especializada em geração de energia, reuniu- se com representantes da Prefeitura Municipal, Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), Companhia de Tecnologia de Saneamento Básico (Cetesb) e Câmara Municipal na tarde desta segunda-feira, dia 4 de fevereiro.<br />O objetivo da reunião foi apresentar uma proposta de implantação de uma usina de geração de energia elétrica a partir do lixo por meio de uma tecnologia alemã, denominada “gaseificação a plasma”.<br />Trata-se de um sistema onde gases do ar são transformados em plasma por meio se superaquecimento. Com o estado físico alterado, esses gases podem transformar a estrutura das moléculas do lixo, que pode ser convertido em gás combustível sem deixar cinzas residuais. <br />O estudo operacional foi apresentado pelo engenheiro industrial Evandro Vasconcelos, enquanto a análise técnica e econômica foi explanada pelo Presidente da Energia Verde, Julio Augusto de Souza.<br />Segundo Souza, a usina demanda um investimento de cerca de R$ 150 milhões, porém sem ônus para o município, uma vez que a mesma seria explorada pela empresa, podendo ter seu custo de implantação pago em cerca de seis anos. “Por meio da criação de um consórcio de cidades vizinhas, seria possível processar 500 toneladas de lixo por dia, transformando tudo isso em energia praticamente sem resíduos.”<br />O empresário diz que, caso seja implantado o sistema em Araraquara, a cidade seria a única no Brasil a possuí-lo, tornando-se referência para as demais. “O primeiro país a adotar o sistema foi o Japão, seguido de EUA e Bulgária. Existem apenas 20 usinas como essas no mundo todo”, aponta.<br />No final da apresentação, Chediek disse que o assunto era interessante e deveria ser detalhado para uma futura apresentação ao Prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). Entretanto, ele sugeriu que fossem feitos estudos com dois tipos de possibilidades – a instalação de uma usina processadora de lixo com capacidade para 500 toneladas por dia em Araraquara e duas com capacidade de 250 toneladas por dia, sendo uma na cidade e outra em São Carlos.<br />“Obviamente que se a logística do transporte de lixo for otimizada, o custo ficará ainda menor”, explicou Chediek. <br />O empresário se comprometeu a fazer o levantamento sugerido pelo vereador e trazer para mostrar às autoridades em breve.</p>