Elias Chediek convida empresa para apresentar estudo sobre usina de lixo

Energia Verde reuniu-se com o vereador e representantes da Câmara, Cetesb, Prefeitura e Daae

06/02/2013 - 03h52

<p style="text-align: justify;">Por interm&eacute;dio do Vereador Elias Chediek (PMDB), a empresa Energia Verde, localizada em Bras&iacute;lia &ndash; DF e especializada em gera&ccedil;&atilde;o de energia, reuniu- se com representantes da Prefeitura Municipal, Departamento Aut&ocirc;nomo de &Aacute;gua e Esgoto (Daae), Companhia de Tecnologia de Saneamento B&aacute;sico (Cetesb) e C&acirc;mara Municipal na tarde desta segunda-feira, dia 4 de fevereiro.<br />O objetivo da reuni&atilde;o foi apresentar uma proposta de implanta&ccedil;&atilde;o de uma usina de gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica a partir do lixo por meio de uma tecnologia alem&atilde;, denominada &ldquo;gaseifica&ccedil;&atilde;o a plasma&rdquo;.<br />Trata-se de um sistema onde gases do ar s&atilde;o transformados em plasma por meio se superaquecimento.&nbsp;Com o estado f&iacute;sico alterado, esses gases podem transformar a estrutura das mol&eacute;culas do lixo, que pode ser convertido em g&aacute;s combust&iacute;vel sem deixar cinzas residuais.&nbsp;<br />O estudo operacional foi apresentado pelo engenheiro industrial Evandro Vasconcelos, enquanto a an&aacute;lise t&eacute;cnica e econ&ocirc;mica foi explanada pelo Presidente da Energia Verde, Julio Augusto de Souza.<br />Segundo Souza, a usina demanda um investimento de cerca de R$ 150 milh&otilde;es, por&eacute;m sem &ocirc;nus para o munic&iacute;pio, uma vez que a mesma seria explorada pela empresa, podendo ter seu custo de implanta&ccedil;&atilde;o pago em cerca de seis anos. &ldquo;Por meio da cria&ccedil;&atilde;o de um cons&oacute;rcio de cidades vizinhas, seria poss&iacute;vel processar 500 toneladas de lixo por dia, transformando tudo isso em energia praticamente sem res&iacute;duos.&rdquo;<br />O empres&aacute;rio diz que, caso seja implantado o sistema em Araraquara, a cidade seria a &uacute;nica no Brasil a possu&iacute;-lo, tornando-se refer&ecirc;ncia para as demais. &ldquo;O primeiro pa&iacute;s a adotar o sistema foi o Jap&atilde;o, seguido de EUA e Bulg&aacute;ria. Existem apenas 20 usinas como essas no mundo todo&rdquo;, aponta.<br />No final da apresenta&ccedil;&atilde;o, Chediek disse que o assunto era interessante e deveria ser detalhado para uma futura apresenta&ccedil;&atilde;o ao Prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). Entretanto, ele sugeriu que fossem feitos estudos com dois tipos de possibilidades &ndash; a instala&ccedil;&atilde;o de uma usina processadora de lixo com capacidade para 500 toneladas por dia em Araraquara e duas com capacidade de 250 toneladas por dia, sendo uma na cidade e outra em S&atilde;o Carlos.<br />&ldquo;Obviamente que se a log&iacute;stica do transporte de lixo for otimizada, o custo ficar&aacute; ainda menor&rdquo;, explicou Chediek.&nbsp;<br />O empres&aacute;rio se comprometeu a fazer o levantamento sugerido pelo vereador e trazer para mostrar &agrave;s autoridades em breve.</p>