Dívida da Prefeitura está dentro do patamar histórico

Secretário detalha investimentos feitos pela Prefeitura nos últimos quatro anos e projeta crescimento maior no novo mandato

Fotógrafo: Sergio Pierri
21/02/2013 - 03h11

<p style="text-align: justify;">A d&iacute;vida da Prefeitura Municipal de Araraquara &eacute; hoje de R$ 21 milh&otilde;es e deve estar equilibrada at&eacute; mar&ccedil;o deste ano, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Secretaria Municipal da Fazenda. De acordo com o secret&aacute;rio Roberto Pereira, a d&iacute;vida ficou no patamar dos &uacute;ltimos dez anos, uma varia&ccedil;&atilde;o na faixa de 17% a 22% do or&ccedil;amento municipal.&nbsp;<br />De acordo com Pereira, a situa&ccedil;&atilde;o financeira da Prefeitura &eacute; saud&aacute;vel, tendo em vista que o prefeito Marcelo Barbieri realizou um primeiro mandato com altos &iacute;ndices de investimentos nas &aacute;reas da sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, assist&ecirc;ncia social e infraestrutura.&nbsp;<br />&ldquo;Nenhum governo passa sem investimento, mas a quantidade realizada neste governo, principalmente com recursos pr&oacute;prios, &eacute; algo sem precedente. A pol&iacute;tica desenvolvida nos &uacute;ltimos quatro anos foi de amplia&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos e valoriza&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores da Prefeitura&rdquo;, declarou o secret&aacute;rio.<br />Segundo Pereira, a situa&ccedil;&atilde;o da d&iacute;vida de Araraquara est&aacute; sob controle e bem abaixo de outras cidades do mesmo porte no estado e na regi&atilde;o. Em alguns munic&iacute;pios, o valor da d&iacute;vida chega a 71% do or&ccedil;amento.<br />At&eacute; abril, de acordo com proje&ccedil;&atilde;o da Secretaria da Fazenda, a situa&ccedil;&atilde;o estar&aacute; ainda mais confort&aacute;vel com a entrada de recursos do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Ve&iacute;culos Automotores). &ldquo;Este ano j&aacute; tivemos uma arrecada&ccedil;&atilde;o recorde do IPTU - R$ 16 milh&otilde;es, o que demonstra uma confian&ccedil;a do contribuinte no governo&rdquo;, disse o secret&aacute;rio.<br />Pereira afirma que em 2012 n&atilde;o houve programa de recupera&ccedil;&atilde;o fiscal REFIS para os contribuintes e, por isso a Prefeitura deixou de arrecadar R$ 6 milh&otilde;es. &ldquo;Isso faz parte de uma nova pol&iacute;tica de austeridade do governo municipal para combater a inadimpl&ecirc;ncia e sonega&ccedil;&atilde;o de impostos e que teve como resultado o aumento da arrecada&ccedil;&atilde;o do IPTU neste ano. Outra medida que dever&aacute; ser tomada &eacute; recuperar parte da d&iacute;vida ativa da Prefeitura, que chegou a R$ 171 milh&otilde;es, o maior valor j&aacute; registrado, resultado de uma pol&iacute;tica rigorosa de cobran&ccedil;a dos impostos&rdquo;.<br />O governo fechou 2012 com R$ 61 milh&otilde;es de d&iacute;vida - R$ 73 milh&otilde;es de restos a pagar, sendo R$ 12 milh&otilde;es com lastro financeiro. At&eacute; esta semana, a Prefeitura j&aacute; havia pago R$ 40 milh&otilde;es, restando apenas R$ 21 milh&otilde;es, valor considerado pequeno comparado ao or&ccedil;amento municipal.<br /><br /><br />Sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o<br /><br />Sa&uacute;de e Educa&ccedil;&atilde;o foram as duas &aacute;reas mais valorizadas no governo Marcelo Barbieri, que investiu mais do que exigido pela Constitui&ccedil;&atilde;o. A sa&uacute;de, por exemplo, recebeu R$ 163 milh&otilde;es a mais nos quatro anos do que o m&iacute;nimo exigido e a educa&ccedil;&atilde;o, mais de R$ 60 milh&otilde;es.<br />Para se ter uma ideia do volume investido, a Prefeitura gastou na sa&uacute;de o dobro do valor exigido pela constitui&ccedil;&atilde;o. Ou seja, mais de 30% do or&ccedil;amento de 2012 foram destinados ao setor. A educa&ccedil;&atilde;o, que deve obrigatoriamente receber 25% do or&ccedil;amento, teve mais de 30% dos recursos or&ccedil;ament&aacute;rios no ano passado. &ldquo;Se o governo tivesse tido uma postura modesta na sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e na valoriza&ccedil;&atilde;o do servidor, ter&iacute;amos dinheiro sobrando em caixa, mas o governo realizou investimentos e atendeu aos anseios da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica o secret&aacute;rio.<br /><br /><br />Investimentos<br /><br />O secret&aacute;rio destacou o salto nos investimentos do governo Marcelo Barbieri nos &uacute;ltimos quatro anos. No total, foram investidos pela Prefeitura R$ 133 milh&otilde;es, sendo R$ 88 milh&otilde;es com recursos pr&oacute;prios.&nbsp;<br />&ldquo;Os investimentos se refletiram no ativo permanente da Prefeitura, que passou de R$ 76 milh&otilde;es no in&iacute;cio do primeiro ano de mandato do prefeito para R$ 215 milh&otilde;es no final do mesmo mandato&rdquo;.<br /><br /><br />Pessoal<br /><br />Esses investimentos tiveram como resultado novos pr&eacute;dios e unidades de atendimentos na sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, esportes, assist&ecirc;ncia social, lazer, cultura, entre outros. Os investimentos foram acompanhados do aumento do n&uacute;mero de servidores, que passou de 4.600 em 2009 para 5.612 em 2012.<br />Al&eacute;m disso, houve uma pol&iacute;tica salarial de recomposi&ccedil;&atilde;o acima da infla&ccedil;&atilde;o, que teve um impacto de R$ 163 milh&otilde;es nesses quatro anos. O vale alimenta&ccedil;&atilde;o passou de R$ 160,00 para R$ 331,00, e gerou um impacto de R$ 36 milh&otilde;es no or&ccedil;amento.&nbsp;<br />&ldquo;O objetivo principal foi melhorar a qualidade de vida dos servidores municipais e o atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Os balan&ccedil;os dos quatro anos do governo s&atilde;o altamente positivos e demonstram o momento em que Araraquara se projeta como uma cidade que mais se desenvolve no Brasil em todas as &aacute;reas&rdquo;, finalizou o secret&aacute;rio.&nbsp;</p>