Saúde Não Tem Preço beneficia 3,3 milhões de pessoas em SP

22/02/2013 - 03h41

<p style="text-align: justify;">O programa Sa&uacute;de N&atilde;o Tem Pre&ccedil;o, que tornou gratuita a distribui&ccedil;&atilde;o de 14 medicamentos para diabetes, hipertens&atilde;o e asma no pa&iacute;s e est&aacute; completando dois anos, j&aacute; beneficiou 3,3 milh&otilde;es de pessoas no estado de S&atilde;o Paulo. O estado j&aacute; conta hoje com 5.482 farm&aacute;cias da rede pr&oacute;pria e drogarias conveniadas ao programa.<br />A gratuidade impulsionou tamb&eacute;m a retirada dos outros itens ofertados com at&eacute; 90% de desconto no Farm&aacute;cia Popular &ndash; programa do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de pelo qual s&atilde;o oferecidos, ao todo, 113 itens nas farm&aacute;cias pr&oacute;prias e 25 nas drogarias conveniadas. A m&eacute;dia mensal de pessoas com hipertens&atilde;o e diabetes atendidas mais que quadruplicou no estado (aumento de 379%) no Farm&aacute;cia Popular, passando de 235.165 em janeiro de 2011 para 1.127.089 em janeiro de 2013.<br />Inicialmente, em fevereiro de 2011, o minist&eacute;rio tornou gratuitos 11 medicamentos para diabetes e hipertens&atilde;o. Mais recentemente, em junho do ano passado, tr&ecirc;s medicamentos para asma foram inclu&iacute;dos na gratuidade.<br />No caso dos medicamentos para asma, 74.344 pessoas foram beneficiadas em oito meses de gratuidade no estado de S&atilde;o Paulo. O n&uacute;mero de pessoas atendidas com esses medicamentos dobrou, passando de 8.271 em maio de 2012 (m&ecirc;s que antecedeu o do lan&ccedil;amento da gratuidade especificamente para medicamentos de asma) para 16.433 em janeiro deste ano.<br />&ldquo;O programa Farm&aacute;cia Popular ampliou substancialmente o acesso da popula&ccedil;&atilde;o aos medicamentos que tratam as doen&ccedil;as mais prevalentes no Brasil&rdquo;, ressalta o ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha. &ldquo;Com a gratuidade do Sa&uacute;de N&atilde;o Tem Pre&ccedil;o, popularizamos ainda mais essa estrat&eacute;gia&rdquo;. Segundo o ministro, um dos principais impactos da medida &eacute; a estabiliza&ccedil;&atilde;o de interna&ccedil;&otilde;es por diabetes no pa&iacute;s.<br />BRASIL &ndash; Das 17,5 milh&otilde;es de pessoas atendidas pelo programa Farm&aacute;cia Popular em dois anos, 14 milh&otilde;es retiraram medicamentos gratuitos para hipertens&atilde;o e diabetes pelo Sa&uacute;de N&atilde;o Tem Pre&ccedil;o.&nbsp;<br />Cresceu 457% o n&uacute;mero de diab&eacute;ticos e hipertensos beneficiados pelo programa nesse per&iacute;odo &ndash; passou de 853 mil em janeiro de 2011 para 4,7 milh&otilde;es em janeiro de 2013.<br />Com medicamentos para asma, 437 mil pessoas foram beneficiadas em oito meses de gratuidade no pa&iacute;s. O n&uacute;mero de pessoas atendidas com esses rem&eacute;dios cresceu 93%, passando de 48,5 mil em maio de 2012 (m&ecirc;s que antecedeu o do lan&ccedil;amento da gratuidade especificamente para medicamentos de asma) para 93,6 mil em janeiro deste ano.<br />FARM&Aacute;CIA POPULAR &ndash; O total de beneficiados com medicamentos para hipertens&atilde;o, diabetes, asma, colesterol, glaucoma, rinite, osteoporose, doen&ccedil;a de Parkinson, dislipidemia, anticoncep&ccedil;&atilde;o e fraldas geri&aacute;tricas pelo programa Farm&aacute;cia Popular, que engloba o Sa&uacute;de N&atilde;o Tem Pre&ccedil;o, cresceu de 1,2 milh&atilde;o em janeiro de 2011 para 5,5 milh&otilde;es em janeiro de 2013. A m&eacute;dia mensal de beneficiados aumentou mais de quatro vezes de 2010 (ano que antecedeu o lan&ccedil;amento da iniciativa) para 2012, passando de 1 milh&atilde;o para 4,5 milh&otilde;es de pessoas. Em 2011, o n&uacute;mero j&aacute; havia chegado a 2,8 milh&otilde;es.<br />A gratuidade dos medicamentos tamb&eacute;m atraiu mais farm&aacute;cias para participarem do programa Farm&aacute;cia Popular. O n&uacute;mero de farm&aacute;cias da rede pr&oacute;pria e drogarias conveniadas cresceu de 15 mil em janeiro de 2011 para 25,7 mil em janeiro de 2013. Atualmente, o programa est&aacute; presente em 3.773 munic&iacute;pios brasileiros, dos quais 1.278 s&atilde;o considerados de extrema pobreza. Em 2011, estava presente em 2,5 mil munic&iacute;pios.<br />&ldquo;A a&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m tem conscientizado as pessoas da import&acirc;ncia do acompanhamento m&eacute;dico peri&oacute;dico, uma vez que &eacute; obrigat&oacute;ria a apresenta&ccedil;&atilde;o da receita m&eacute;dica para a retirada dos rem&eacute;dios. Al&eacute;m disso, com a economia gerada com a gratuidade dos rem&eacute;dios, &eacute; poss&iacute;vel as pessoas comprarem produtos de qualidade para ter uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel&rdquo;, acrescentou o secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Insumos Estrat&eacute;gicos do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Carlos Gadelha.<br />Para retirar os medicamentos, basta apresentar o documento de identidade, CPF e receita m&eacute;dica dentro do prazo de validade. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) quanto por um por m&eacute;dico que atende em hospitais ou cl&iacute;nicas privados.<br /><br />OR&Ccedil;AMENTO &ndash; Nos &uacute;ltimos dois anos, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de investiu mais de R$ 2 bilh&otilde;es no programa Farm&aacute;cia Popular. Foram R$ 763 milh&otilde;es em 2011 e R$ 1,3 bilh&otilde;es em 2012. O or&ccedil;amento para 2013 &eacute; de R$ 1,9 bilh&atilde;o.<br />O Farm&aacute;cia Popular &eacute; um complemento ao programa de assist&ecirc;ncia farmac&ecirc;utica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, que disponibiliza 810 medicamentos gratuitos aos brasileiros. Com o Farm&aacute;cia Popular, o governo ampliou os pontos de retirada de medicamentos e o hor&aacute;rio de atendimento aos usu&aacute;rios, que agora podem ter acesso a medicamentos em farm&aacute;cias perto de casa.</p>