<p style="text-align: justify;">O programa Saúde Não Tem Preço, que tornou gratuita a distribuição de 14 medicamentos para diabetes, hipertensão e asma no país e está completando dois anos, já beneficiou 3,3 milhões de pessoas no estado de São Paulo. O estado já conta hoje com 5.482 farmácias da rede própria e drogarias conveniadas ao programa.<br />A gratuidade impulsionou também a retirada dos outros itens ofertados com até 90% de desconto no Farmácia Popular – programa do Ministério da Saúde pelo qual são oferecidos, ao todo, 113 itens nas farmácias próprias e 25 nas drogarias conveniadas. A média mensal de pessoas com hipertensão e diabetes atendidas mais que quadruplicou no estado (aumento de 379%) no Farmácia Popular, passando de 235.165 em janeiro de 2011 para 1.127.089 em janeiro de 2013.<br />Inicialmente, em fevereiro de 2011, o ministério tornou gratuitos 11 medicamentos para diabetes e hipertensão. Mais recentemente, em junho do ano passado, três medicamentos para asma foram incluídos na gratuidade.<br />No caso dos medicamentos para asma, 74.344 pessoas foram beneficiadas em oito meses de gratuidade no estado de São Paulo. O número de pessoas atendidas com esses medicamentos dobrou, passando de 8.271 em maio de 2012 (mês que antecedeu o do lançamento da gratuidade especificamente para medicamentos de asma) para 16.433 em janeiro deste ano.<br />“O programa Farmácia Popular ampliou substancialmente o acesso da população aos medicamentos que tratam as doenças mais prevalentes no Brasil”, ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Com a gratuidade do Saúde Não Tem Preço, popularizamos ainda mais essa estratégia”. Segundo o ministro, um dos principais impactos da medida é a estabilização de internações por diabetes no país.<br />BRASIL – Das 17,5 milhões de pessoas atendidas pelo programa Farmácia Popular em dois anos, 14 milhões retiraram medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes pelo Saúde Não Tem Preço. <br />Cresceu 457% o número de diabéticos e hipertensos beneficiados pelo programa nesse período – passou de 853 mil em janeiro de 2011 para 4,7 milhões em janeiro de 2013.<br />Com medicamentos para asma, 437 mil pessoas foram beneficiadas em oito meses de gratuidade no país. O número de pessoas atendidas com esses remédios cresceu 93%, passando de 48,5 mil em maio de 2012 (mês que antecedeu o do lançamento da gratuidade especificamente para medicamentos de asma) para 93,6 mil em janeiro deste ano.<br />FARMÁCIA POPULAR – O total de beneficiados com medicamentos para hipertensão, diabetes, asma, colesterol, glaucoma, rinite, osteoporose, doença de Parkinson, dislipidemia, anticoncepção e fraldas geriátricas pelo programa Farmácia Popular, que engloba o Saúde Não Tem Preço, cresceu de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 5,5 milhões em janeiro de 2013. A média mensal de beneficiados aumentou mais de quatro vezes de 2010 (ano que antecedeu o lançamento da iniciativa) para 2012, passando de 1 milhão para 4,5 milhões de pessoas. Em 2011, o número já havia chegado a 2,8 milhões.<br />A gratuidade dos medicamentos também atraiu mais farmácias para participarem do programa Farmácia Popular. O número de farmácias da rede própria e drogarias conveniadas cresceu de 15 mil em janeiro de 2011 para 25,7 mil em janeiro de 2013. Atualmente, o programa está presente em 3.773 municípios brasileiros, dos quais 1.278 são considerados de extrema pobreza. Em 2011, estava presente em 2,5 mil municípios.<br />“A ação também tem conscientizado as pessoas da importância do acompanhamento médico periódico, uma vez que é obrigatória a apresentação da receita médica para a retirada dos remédios. Além disso, com a economia gerada com a gratuidade dos remédios, é possível as pessoas comprarem produtos de qualidade para ter uma alimentação saudável”, acrescentou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.<br />Para retirar os medicamentos, basta apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto por um por médico que atende em hospitais ou clínicas privados.<br /><br />ORÇAMENTO – Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 2 bilhões no programa Farmácia Popular. Foram R$ 763 milhões em 2011 e R$ 1,3 bilhões em 2012. O orçamento para 2013 é de R$ 1,9 bilhão.<br />O Farmácia Popular é um complemento ao programa de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, que disponibiliza 810 medicamentos gratuitos aos brasileiros. Com o Farmácia Popular, o governo ampliou os pontos de retirada de medicamentos e o horário de atendimento aos usuários, que agora podem ter acesso a medicamentos em farmácias perto de casa.</p>