Nova Subestação distribui energia para 1 milhão de pessoas

Fotógrafo: Sergio Pierri
01/03/2013 - 03h05

<p style="text-align: justify;">A Subesta&ccedil;&atilde;o Araraquara Transmissora de Energia j&aacute; distribui diariamente uma m&eacute;dia de 800 Megawatts (MW) no sistema nacional, o que equivale ao abastecimento de cinco cidades de porte m&eacute;dio com 200 mil habitantes, atingindo 1 milh&atilde;o de pessoas. A interliga&ccedil;&atilde;o da nova subesta&ccedil;&atilde;o a Furnas e Companhia de Transmiss&atilde;o de Energia El&eacute;trica Paulista (Cteep) foi feita em agosto do ano passado.<br />A proximidade da nova subesta&ccedil;&atilde;o com as subesta&ccedil;&otilde;es de Furnas e da Cteep, e mais a posi&ccedil;&atilde;o privilegiada de Araraquara no centro do Estado S&atilde;o Paulo foram pontos fundamentais na escolha do empreendimento de grande porte que aumentar&aacute; a oferta nacional de energia em 5,2% e mais 2% na capacidade de transforma&ccedil;&atilde;o existente.<br />Para o prefeito Marcelo Barbieri, Araraquara atrair&aacute; mais empresas com a opera&ccedil;&atilde;o da subesta&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A voca&ccedil;&atilde;o log&iacute;stica da cidade atraiu recentemente a empresa indiana JBF, que fabrica resina a base de etanol para as garrafas PET ecol&oacute;gicas, e a f&aacute;brica Randon de trens e carrocerias. Com mais oferta de energia h&aacute; boas perspectivas para novos empreendimentos&rdquo;, afirma o prefeito.<br />Marcelo ressalta o benef&iacute;cio da pavimenta&ccedil;&atilde;o da estrada Bocai&uacute;va II no acesso da Rodovia Nelson Barbieri &agrave; nova subesta&ccedil;&atilde;o realizada em parceria entre a Prefeitura e a Cymi Masa em 2012. O acesso de quatro quil&ocirc;metros asfaltado facilita o andamento das obras, principalmente o transporte de equipamentos de grande porte. &Eacute; tamb&eacute;m um legado importante aos moradores dos s&iacute;tios vizinhos &agrave; subesta&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de melhorar o transporte coletivo.<br />Os operadores de controle da subesta&ccedil;&atilde;o de Araraquara 2 trabalham 24 horas na interliga&ccedil;&atilde;o do sistema com Furnas e Cteep, auxiliando a estabilidade na distribui&ccedil;&atilde;o, elevando ou reduzindo a tens&atilde;o, que varia entre o m&aacute;ximo de 500 KV (Furnas) e 440 KV (Cteep). Os t&eacute;cnicos aguardam as linhas de transmiss&atilde;o que chegar&atilde;o das usinas hidrel&eacute;tricas de Santo Antonio e Jirau, ambas em Porto Velho (RO).<br />No trajeto de 2.345 quil&ocirc;metros, entre Porto Velho e Araraquara, est&atilde;o sendo constru&iacute;das 4.327 mil torres de transmiss&atilde;o a uma dist&acirc;ncia de 550 metros entre uma e outra, que atravessar&atilde;o cinco estados e 85 munic&iacute;pios. Em Araraquara, com o t&eacute;rmino do primeiro bipolo, j&aacute; foram constru&iacute;das as duas primeiras torres que receber&atilde;o as primeiras linhas do Rio Madeira.&nbsp;<br />Com a chegada do linh&atilde;o, Araraquara distribuir&aacute; 4000 MW at&eacute; o final de 2013 para o Sistema Interligado Nacional, beneficiando a Regi&atilde;o Sudeste e Sul de Minas e parte do Rio e Janeiro.<br />Dos R$ 3 bilh&otilde;es projetados para o t&eacute;rmino da subesta&ccedil;&atilde;o, cerca de R$ 1,4 bilh&atilde;o j&aacute; foram investidos na Araraquara Transmissora de Energia. No primeiro bipolo j&aacute; conclu&iacute;do - constru&iacute;do dentro da &aacute;rea Subesta&ccedil;&atilde;o Araraquara 2, amplia&ccedil;&atilde;o esta de propriedade atualmente da Eletronorte - o aporte foi de R$ 1 bilh&atilde;o entre constru&ccedil;&atilde;o civil e equipamentos de tecnologia europeia. Na planta da subesta&ccedil;&atilde;o est&atilde;o aplicados mais R$ 400 milh&otilde;es em transformadores, cabos, torres, entre outros equipamentos.<br />O segundo bipolo, considerada a segunda grande amplia&ccedil;&atilde;o da subesta&ccedil;&atilde;o de Araraquara 2, do cons&oacute;rcio Furnas, Cteep e Companhia Hidro El&eacute;trica do S&atilde;o Francisco (Chesf), dividir&aacute; com o primeiro o trabalho de convers&atilde;o da energia de corrente cont&iacute;nua do linh&atilde;o do Rio Madeira (600 KV &ndash;cc) em alternada (500 KV &ndash; ca). A obra est&aacute; mais de 50% pronta e tamb&eacute;m receber&aacute; investimentos de R$ 1 bilh&atilde;o na estrutura f&iacute;sica e equipamentos.<br />Atualmente, a obra emprega 300 pessoas entre eletricistas, montadores, t&eacute;cnicos de opera&ccedil;&atilde;o e pessoal da constru&ccedil;&atilde;o civil.</p>