<p style="text-align: justify;">Procuradora da Mulher no Estado, a deputada Telma de Souza (PT) apresenta diagnóstico da violência contra a mulher em São Paulo, durante evento na Câmara de Araraquara nesta sexta-feira (22), às 19h30.<br />Uma em cada 13 mulheres de Araraquara já sofreu algum tipo de violência. Os dados, alarmantes, são da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo e se referem a 2012. Eles foram levantados pela Procuradoria Especial da Mulher no Estado de São Paulo, dirigida pela deputada estadual Telma de Souza.<br />Estes e outros números sobre a violência contra a mulher serão apresentados por Telma nesta sexta-feira (22), a partir das 19h30, na Câmara Municipal de Araraquara (Rua São Bento, 887, Centro).<br />A deputada estará na cidade para participar do lançamento da Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos da Mulher , proposta pela vereadora Gabriela Palombo (PT). O evento contará, ainda, com as presenças da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Araraquara, Regina Chediek, e da presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB local, Carla Missurino.<br /> A Procuradoria Especial da Mulher é um órgão de retaguarda e apoio para as mulheres, tanto para o encaminhamento de denúncias quanto para servir como centro de inteligência para identificar pontos de violência. Conforme Telma, por meio da Procuradoria, os municípios podem receber recursos do Governo Federal para a realização de campanhas de divulgação e serviços de acolhimento, por exemplo.<br /><br />Números<br /><br />Apesar de ter registrado nada menos que 150.975 ocorrências de violência contra a mulher em 2012, os municípios paulistas carecem de atendimento especializado. Hoje, há apenas 125 Delegacias de Defesa da Mulher espalhadas por 645 cidades, o equivalente a uma para cada cinco municípios. <br />“As mulheres são a maioria da população paulista e, diariamente, são vítimas de vários tipos de violência, inclusive a doméstica, uma das mais covardes. Apesar dos índices alarmantes, a rede de atendimento especializado à população feminina é deficiente no estado mais rico do País”, resume Telma.</p>