Nanoarte da região vence Exposição em Nova York

02/04/2013 - 03h28

<p style="text-align: justify;">As imagens Sparkies &nbsp;e &nbsp;The Party de Daniela Caceta, ficaram &nbsp;em 10&ordm; lugar. A equipe brasileira exp&ocirc;s 16 imagens, com a participa&ccedil;&atilde;o de Ricardo Tranquilim, &nbsp;Enio Longo e Rorivaldo Camargo.<br />Os demais ganhadores foram: &nbsp;Bill Smyth (USA), Ioannis Michaloudis (Australia), Jonathon Keats (USA), Galina Strukova (Russia), Jonathan P. Hill (Japan), MIrela Suchea and I. V. Tudose (Romania), Sheri Neva (USA), David Hylton (USA) e Dolores Glover Kaufman (USA).<br />O Instituto Nacional de Ci&ecirc;ncias dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN) participou da exposi&ccedil;&atilde;o Nanoarte 2013, em Nova York. EUA. For&atilde;o expostas 20 imagens de Nanoarte elaboradas pelos pesquisadores e t&eacute;cnicos do INCTMN/CMDMC, Daniela Caceta, Rorivaldo Camargo, Ricardo Tranquilin e Enio Longo. O concurso reuniu 107 imagens de 33 participantes oriundos dos EUA, Brasil, Alemanha, Canad&aacute;, It&aacute;lia, Rom&ecirc;nia, Holanda, Eslov&ecirc;nia, Austr&aacute;lia, Russia, Jap&atilde;o e M&eacute;xico.<br />O INCTMN/CMDMC tem como foco principal o de gerar conhecimento por meio de estudos b&aacute;sicos em s&iacute;ntese, caracteriza&ccedil;&atilde;o e processamento de materiais cer&acirc;micos nanom&eacute;tricos e tamb&eacute;m aplicar tal conhecimento no desenvolvimento de cer&acirc;micas eletr&ocirc;nicas de alto desempenho, incluindo dispositivos baseados em filmes finos. Esse conhecimento ser&aacute; gerado em diferentes institui&ccedil;&otilde;es, desde o sul at&eacute; o nordeste do pa&iacute;s. Isso tornar&aacute; o conhecimento descentralizado e difundido, o que poder&aacute; gerar benef&iacute;cios sociais e econ&ocirc;micos em diferentes regi&otilde;es do pa&iacute;s.<br />&nbsp;A Nanoarte &eacute; uma express&atilde;o art&iacute;stica recente, oriunda da nanotecnologia. Os materiais foram sintetizados nos laborat&oacute;rio mais importantes do mundo e na an&aacute;lise morfol&oacute;gica destes materiais, deu origem &agrave; morfologias in&eacute;ditas e art&iacute;sticas produzidas pela natureza. Estas morfologias foram transformadas em &nbsp;imagens num mundo surrealista. Pode-se dizer que a natureza morta transcende ao imagin&aacute;rio. Este processo &eacute; obtido pelos artes&atilde;os de laborat&oacute;rio que usam sua habilidade computacional para dar vida e vigor &agrave; estas morfologias.<br />Estes materiais foram obtidos em nanoescala, isto &eacute;, com dimens&atilde;o menor que 100 nm que foram obtidas por interm&eacute;dio de microsc&oacute;pios eletr&ocirc;nicos de alta precis&atilde;o. O jornal americano The New York Times publicou mat&eacute;ria sobre a exposi&ccedil;&atilde;o, demonstrando a valoriza&ccedil;&atilde;o internacional da Nanoarte.<br />Nanoarte &eacute; uma disciplina que pode estar localizada em uma &aacute;rea de investiga&ccedil;&atilde;o em que convergem arte, ci&ecirc;ncia e tecnologia. Os resultados obtidos com as nanoestruturas deram origem &agrave; Nanoarte, que foi criada pelos cientistas, por meio de produtos qu&iacute;micos e/ou processos f&iacute;sicos, que podem ser visualizadas a partir de ferramentas poderosas como a microscopia de for&ccedil;a at&ocirc;mica.<br />Veja a exposi&ccedil;&atilde;o online no link: &nbsp;http://nanoart21.org/nanoart-exhibitions/</p>