CBV testa tecnologia das finais da Superliga

Evento aconteceu no ginásio do Ibirapuera, palco da final, e contou com a presença dos árbitros que apitarão a partida decisiva

Fotógrafo: Sergio Pierri
04/04/2013 - 03h27

<p style="text-align: justify;">O gin&aacute;sio do Ibirapuera, em S&atilde;o Paulo, foi, nesta quarta-feira (3), o palco do teste da tecnologia polonesa que ser&aacute; utilizada para o aux&iacute;lio dos &aacute;rbitros nas finais da Superliga de v&ocirc;lei. O evento reuniu duas equipes convidadas das divis&otilde;es de base do Sesi-SP e do Pinheiros (SP) e os ju&iacute;zes que apitar&atilde;o a decis&atilde;o feminina, Anderson Luiz Ca&ccedil;ador e S&iacute;lvio Cardozo da Silveira.<br />O novo sistema dar&aacute; credibilidade ainda maior &agrave; arbitragem, j&aacute; que tem como objetivo minimizar poss&iacute;veis erros. Os times poder&atilde;o pedir o desafio nas seguintes situa&ccedil;&otilde;es: para verificar se a bola caiu dentro ou fora, se houve invas&atilde;o na quadra advers&aacute;ria ou de ataque, se houve toque do bloqueio na rede ou se ocorreu toque da bola ou do atleta na antena.<br />&Aacute;rbitro da final e um dos respons&aacute;veis pelo teste desta quarta-feira, Anderson Luiz Ca&ccedil;ador, esteve no comando do jogo-teste e aprovou a novidade implantada para as finais da Superliga. "Esse teste foi muito importante para uma adapta&ccedil;&atilde;o melhor desta nova ferramenta, que ser&aacute; muito &uacute;til para todos n&oacute;s. A partir disto, a arbitragem ficar&aacute; ainda mais justa, j&aacute; que a velocidade do jogo &eacute; muito grande e algumas bolas s&atilde;o realmente muito dif&iacute;ceis de apitar", comentou Ca&ccedil;ador.<br />Com 22 anos de experi&ecirc;ncia, o &aacute;rbitro internacional conta com a tecnologia como aliada no seu trabalho. "Somos humanos e podemos errar, mas estamos preparados para fazer o nosso papel, que &eacute; falhar o menos poss&iacute;vel. E esse novo sistema que a Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Voleibol (CBV) est&aacute; nos oferecendo, faz com que o erro seja cada vez mais evitado", afirmou Anderson Luiz Ca&ccedil;ador.<br />Para o superintendente t&eacute;cnico da CBV, Renato D&acute;&Aacute;vila, o sistema tem como principal vantagem proporcionar um jogo mais justo.<br />"Certos ataques no voleibol s&atilde;o muito r&aacute;pidos. &Eacute; praticamente imposs&iacute;vel para o &aacute;rbitro ter uma posi&ccedil;&atilde;o com 100% de certeza. Com essa tecnologia, o resultado final da partida &eacute; mais justo", disse Renato.</p>