<p style="text-align: justify;">Quem visita Bueno de Andrada aos fins de semana, sempre encontra uma exposição de produtos instalada junto ao calçamento da vicinal, com artesanto, louças, flores, sabão caseiro, rapadura, cachaça produzida na localidade rural, entre outros. Um grupo formado por cerca de 12 comerciantes, faça chuva, faça sol, ficam disponívieis para que os turistas comprem suas novidades, como lembrança casual, porque na verdade, esses turistas vão até o distrito para comerem coxinha, explica, Douglas Alexandre Bernardino, comerciante de sorvete caseiro, pioneiro há 15 anos no local. Ele diz que começou praticamente sozinho. O sorvete era a sobremesa que todos experimentavam depois de comerem coxinha, principalmente em dias de calor. Tudo isso junto complementa o destino turístico local.<br />No último domingo (7), se reuniram os comerciantes interessados com os advogados, dra. Andréia Nunes e dr. Geraldo Marega, que vão assessorá-los na criação da associação e para o reconhecimento da mesma pelo poder público, em audiência a ser solicitada junto ao prefeito Marcelo Barbieri. A ideia é estar em sintonia e em acordo com o governo municipal. Na próxima reunião, será discutido o estatuto da associação, assim como sua razão social.<br />Os advogados explicaram que a vantagem de se criar uma associação é poder agir legalmente em nome dela, movimentando recursos e firmando convênios, que podem ser firmados com os órgãos públicos e outras instituições de financiamento, por exemplo. Uma associação é mais adequada para levar adiante uma atividade social ou de representação e/ou defesa de interesses dos associados. Qualquer conjunto de pessoas que se reúna com interesses comuns pode constituir uma associação. Muitas vezes, grupos de moradores, pessoas da mesma profissão, colegas de atividades recreativas e culturais ou amigos com projetos comuns encontram na criação de uma associação a forma de se fazerem representar publicamente.<br />Também, participaram da reunião com os advogados, os comerciantes, Isabel de Paula, uma das pioneiras no local, além das moradoras no assentamento, Heloisa Nunes Vassalo, Maria Aparecida Fabiano Almeida, que tem sua barraca na praça central do distrito, há 7 anos, seu esposo Albino Barbosa de Almeida e sua cunhada Nilce Fabiano.</p>