<p style="text-align: justify;"><br />O soldador Daniel da Silva França, de 25 anos, foi morto com um tiro na cabeça disparado por um policial ao furar um bloqueio de trânsito. O crime ocorreu às 16 horas de quarta-feira (1), em Matão.<br />O metalúrgico dirigia uma moto Falcon, ano 2004, pela Rua Tabatinga, na Vila Buscardi. Na garupa estava a mulher dele, Franciele Maria Teodoro – que está grávida de três meses.<br />O metalúrgico furou o bloqueio e passou por dois soldados. França parou a motocicleta em frente aos predinhos do CDHU, onde mora sua sogra.<br />Lá, Franciele desceu e o marido dela levou um tiro no pescoço. O disparo foi efetuado por um policial de 30 anos. Ele trabalhava havia sete anos na Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas).<br />O metalúrgico foi socorrido ao Pronto Socorro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no início da noite. O metalúrgico deverá ser sepultado no Cemitério de Matão. <br />A mulher do metalúrgico disse que Daniel não reagiu. “Ele não chegou a tirar o capacete e nem desligou a motocicleta. Nem poderia fugir porque tinha uma árvore na frente e ele estava na calçada”, afirmou Franciele.O casal tem um filho de quatro anos. <br />A polícia descobriu que o motociclista fugiu do bloqueio da PM porque a moto e a CNH dele estavam vencidas.<br />O policial foi autuado em flagrante e ficou detido no presídio Romão Gomes, em São Paulo. Caso o disparo não tenha sido acidental, o policial poderá ser exonerado da corporação. <br />A Polícia Militar enviou nota, nesta quinta-feira (2), em que alega que o tiro que matou o soldador de 25 anos na tarde de quarta (1º), em Matão (SP), foi acidental.</p>
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