DSTs e gravidez foram abordados de maneira lúdica por alunos de Enfermagem da Uniara

Atividade foi voltada aos alunos do Programa Pró Jovem do Centro de Referência e Assistência Social

27/05/2011 - 04h11

O curso de Enfermagem do Centro Universitário de Araraquara – Uniara realizou na quarta-feira, dia 25 de maio, uma atividade educativa sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis – DSTs e gravidez indesejada. De forma lúdica, a orientação aconteceu em parceria e a pedido da Prefeitura Municipal de Araraquara, e foi voltada especialmente aos alunos que frequentam o Programa Pró Jovem do Centro de Referência e Assistência Social – CRAS, do Selmi- Dei, Parque São Paulo e Yolanda Ópice.
Com brincadeiras como a “dança das cadeiras” os alunos trataram de temas sérios e procuraram conscientizar os cerca de 60 jovens, de 15 a 17 anos de idade, dos perigos e problemas que as DSTs e a gravidez indesejada podem trazer. Usando a brincadeira como analogia à uma relação sexual sem proteção, o aluno que bobeava, e ficava sem uma cadeira quando a música acabasse, logo ganhava uma bexiga colocada por baixo da vestimenta, simbolizando uma gravidez. A ideia das alunas era mostrar aos jovens que um simples descuido pode ser altamente problemático.  
As atividades foram realizadas pelos alunos do 3º e 4º anos do curso de enfermagem da instituição. De acordo com a professora Juliana Martins de Souza, a atividade faz parte de disciplinas do curso de Enfermagem, e foi idealizada em um formato educativo-participativo, com oficinas e dinâmicas de grupo. “O diferencial é que a atividade foi realizada de forma a envolver os adolescentes nas discussões através de dinâmicas e desta forma construir com eles o conhecimento”, aponta.
“Este convite da Prefeitura foi muito bem vindo, já que a iniciação sexual dos jovens tem acontecido cada vez mais precocemente, e com isso vem um aumento das DSTs e da gravidez não planejada, além de ser uma oportunidade do estudante de enfermagem atuar junto à comunidade. O alto índice de gravidez entre adolescentes ainda é muito alto, e o fator desconhecimento é o que precisa ser trabalhado com esses jovens.” finaliza Juliana.