Mãos que Trabalham em destaque no Espaço Cultural do Legislativo

Exposição retrata mãos de trabalhadores de mais de 30 profissões

23/05/2013 - 03h04

<p style="text-align: justify;">Uma homenagem singela, simples aos trabalhadores que com suas m&atilde;os produzem riquezas, cultura, arte, alimentam, encantam, curam, alegram. Assim, o jornalista Lu&iacute;s Fernando Laranjeira define as fotos da exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;M&atilde;os que Trabalham&rdquo;, de sua autoria, que entram em cartaz no Espa&ccedil;o Cultural da C&acirc;mara Municipal nesta quinta-feira, 23 de maio, &agrave;s 15 horas.<br />A mostra re&uacute;ne 50 fotografias de m&atilde;os de trabalhadores de mais de 30 profiss&otilde;es diferentes, entre bra&ccedil;ais e intelectuais, e poder&aacute; ser vista at&eacute; 5 de junho, das 9h &agrave;s 18h. A exposi&ccedil;&atilde;o faz parte da programa&ccedil;&atilde;o cultural fruto da parceria entre a C&acirc;mara, Secretaria da Cultura e Funda&ccedil;&atilde;o de Arte e Cultura de Araraquara (Fundart). Na abertura, a atriz Gil Cavalcante far&aacute; uma performance baseada no &ldquo;Mon&oacute;logo das M&atilde;os&rdquo;, celebrizado por Bibi Ferreira.<br />Jornalista com 25 anos de atua&ccedil;&atilde;o em reda&ccedil;&otilde;es, Laranjeira, Mestre em Comunica&ccedil;&atilde;o e Estudos de Linguagens, tamb&eacute;m &eacute; professor e desenvolveu suas pesquisas em M&iacute;dia e Cultura, sempre com &ecirc;nfase para o texto, a escrita. Ele conta que ap&oacute;s tantos anos &ldquo;tentando trabalhar com as palavras&rdquo; agora resolveu enveredar pela trilha das imagens e a fotografia foi a op&ccedil;&atilde;o.&nbsp;<br />&ldquo;Sempre gostei de fotografar, a fotografia sempre me atraiu. Assim como as palavras, a fotografia eterniza um momento, uma hist&oacute;ria, uma emo&ccedil;&atilde;o, eterniza a vida&rdquo;, afirma. &ldquo;Como nossa vida &eacute; feita de trabalho e as m&atilde;os s&atilde;o um instrumento, uma das ferramentas mais poderosa para desenvolvermos nosso trabalho, registrar as m&atilde;os de trabalhadores foi a op&ccedil;&atilde;o mais natural para explorar uma nova linguagem&rdquo;.<br />Laranjeira ressalta que &ldquo;n&atilde;o sou um fot&oacute;grafo, sou um apaixonado por esta arte; por isso, minhas fotos s&atilde;o feitas sem qualquer produ&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o feitas a partir da observa&ccedil;&atilde;o, lan&ccedil;o um olhar e clico&rdquo;. O jornalista destaca que &ldquo;estas fotos da exposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o receberam nenhum tratamento, foram feitas nos locais de trabalho mostrando a atividades dessas pessoas de um modo at&eacute; rudimentar, mesmo que o trabalho seja delicado, complexo ou perigoso&rdquo;.</p>