Ferroviária/Fundesport realiza amistoso com time dos Estados Unidos

30/05/2013 - 03h49

<p style="text-align: justify;">Clube de Araraquara foi escolhido por sua reconhecida estrutura. O objetivo da partida foi preparar ainda mais as atletas de ambos os times para a atua&ccedil;&atilde;o em torneios oficiais.<br /><br />Nesta ter&ccedil;a-feira, 28, a Ferrovi&aacute;ria/Fundesport disputou um jogo-amistoso com a equipe estadunidense de futebol feminino University of Nevada. O time universit&aacute;rio profissional, que participa da primeira divis&atilde;o da Liga Universit&aacute;ria dos Estados Unidos, veio ao Brasil pela primeira vez em busca de prepara&ccedil;&atilde;o e experi&ecirc;ncia antes do in&iacute;cio do campeonato em seu pa&iacute;s.&nbsp;<br />A equipe de Araraquara foi escolhida pela excelente estrutura que oferece a suas jogadoras e pelo elenco competitivo. O time norte-americano, que conta com atletas de 18 a 23 anos, atuou no &uacute;ltimo domingo contra o Americana, e nesta quinta-feira deve ainda enfrentar o Centro Ol&iacute;mpico.<br />A t&eacute;cnica da University of Nevada, Melissa Price, ressaltou a import&acirc;ncia dos amistosos para suas atletas. &rdquo;As jogadoras brasileiras s&atilde;o muito habilidosas e possuem muita qualidade t&eacute;cnica. Aqui, o futebol &eacute; encarado com amor, paix&atilde;o e entrega, e acredito que presenciar isso &eacute; o mais importante para minha equipe. Estamos sendo muito bem recebidas, e esta experi&ecirc;ncia ser&aacute; muito enriquecedora para nosso trabalho&rdquo;, concluiu a treinadora.&nbsp;<br />A atleta Erin Saxton, 19, h&aacute; um ano no time, apontou as diferen&ccedil;as entre as equipes. &ldquo;O futebol feminino do Brasil &eacute; muito distinto do nosso. As brasileiras jogam com menos velocidade e ao mesmo tempo s&atilde;o muito &aacute;geis com a bola nos p&eacute;s. Os jogos est&atilde;o sendo muito importantes para conhecermos outros estilos e refor&ccedil;armos alguns pontos n&atilde;o t&atilde;o fortes. Al&eacute;m disso, est&aacute; sendo muito divertido conhecer o Brasil&rdquo;, explicou.&nbsp;<br />Para Douglas On&ccedil;a, t&eacute;cnico gren&aacute;, a oportunidade permitiu observar de perto outra maneira de jogar. &ldquo;O futebol brasileiro &eacute; mesmo muito diferente do estadunidense. As americanas s&atilde;o muito r&aacute;pidas, possuem muita for&ccedil;a f&iacute;sica, obedi&ecirc;ncia t&aacute;tica e disciplina. Por outro lado, temos qualidade t&eacute;cnica superior e criatividade em campo. Estamos muito bem no Campeonato Paulista, e al&eacute;m de servir como um treino intenso, esta partida contra o University of Nevada permite que nos preparemos ainda mais para encarar os futuros advers&aacute;rios&rdquo;, avaliou.&nbsp;<br />Adriane Nen&ecirc;, que j&aacute; atuou por uma temporada nos Estados Unidos, falou sobre o incentivo que as atletas recebem desde muito cedo no pa&iacute;s. &ldquo;Enquanto no Brasil as meninas come&ccedil;am a jogar futebol com mais ou menos 13 anos, nos EUA elas s&atilde;o iniciadas desde os 7, e isso &eacute; algo que deve nos inspirar. As diferen&ccedil;as entre as maneiras de jogar existem, e vivenciar isso contribui para o crescimento e fortalecimento das guerreiras gren&aacute;s&rdquo;, analisou.&nbsp;<br />Durante a partida, a Ferrovi&aacute;ria/Fundesport criou muitas oportunidades de gol, e apesar da forte defesa da University of Nevada, marcou 5 a 0. Ao final, nada de rivalidade, as jogadoras cumprimentaram-se, tiraram fotos e trocaram camisas.</p>