<p style="text-align: justify;">Ação no dia 8 de junho, no Parque Infantil, celebra Dia Mundial do Doador de Sangue e chama atenção da população para necessidade do gesto<br />No dia 14 de junho é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. A homenagem é merecida: os doadores, apesar de possuírem boas intenções, ainda são – infelizmente – poucos. O ato não é visto com o valor que merece devido a algumas informações equivocadas no imaginário das pessoas.<br />Com a intenção de celebrar a data e incentivar doações, o Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) da Santa Casa de Araraquara, junto ao Hemonúcleo da cidade (Unesp), realizam, no próximo sábado (8/6), no Parque Infantil, uma Campanha de Doação de Sangue, aberta a toda a população.<br />“De forma humanizada, pretendemos reverter a baixa adesão”, diz a presidente do GTH, Marcela Mouro. Ela defende o diálogo direto com o público como uma das formas de fazê-lo entender sobre os vários benefícios à vida que a doação pode trazer. “Muitos se dão conta da importância disso apenas quando seus familiares necessitam de sangue”, conta. “Diversos processos cirúrgicos podem ser interrompidos por causa da necessidade do material”.<br /><br />Uma necessidade diária<br /><br />A coordenadora da Agência Transfusional da Santa Casa, Sabrina Romano, reforça o discurso: “Em épocas críticas, como festas de fim de ano e Carnaval, os estoques caem a ponto de haver a necessidade de remarcarprocedimentos”. Mesmo destacando que existem períodos em que o uso do sangue é maior, Sabrina frisa que a doação é necessária durante todo o ano, pois a demanda nunca cessa.<br />A Santa Casa, por exemplo, utiliza as doações para abastecer os seguintes setores: urgência e emergência, cirurgia cardíaca e oncologia – além da agência da Maternidade Gota de Leite. Com isso, a média é de 400 a 450 transfusões por mês, um número considerável em comparação a outros lugares.<br />“Todos esses pacientes podem sofrer complicações específicas diante da falta de sangue. É extremamente necessário”, diz Sabrina. <br />Embora o hospital tenha, como em todos os outros, uma pequena agência para abastecimento interno, todo o material provém do Hemonúcleo Regional de Araraquara (Unesp). A falta de sangue na Santa Casa e nos hospitais da região indica que o Hemonúcleo precisa de doações – considerando que o Banco é responsável por eles.<br />Por esses motivos, é importante que a população saudável, de 18 a 67 anos, com mais de 50 quilos, independente do tipo sanguíneo, seja doadora. A coordenadora frisa: “Muitos têm medo. Acham que doando sangue podem adquirir alguma doença, ficar com anemia ou até pensam que ‘fará falta para o corpo’. Tudo gira em torno da falta de informação, que justifica a existência recorrente de campanhas de incentivo”.<br /><br />Incentivando e promovendo a doação<br /><br />Na campanha do dia 8, uma equipe vai levar informações para despertar a vontade de ajudar e destruir esses mitos. O espaço do Parque Infantil permitirá que transeuntes se deparem com explicações valiosas, recebendo panfletos explicativos, informações sobre transfusões e orientações para procurar o Hemonúcleo e efetuar sua doação. E, claro, dar continuidade à “corrente”, informando pessoas próximas sobre os benefícios do procedimento.<br />A média é pequena, mas Sabrina acredita que a ação aberta também pode colaborar para aumentar esse número. “O interesse em doar é essencial”, complementa Marcela Mouro. “É basicamente se interessar em salvar vidas, pois, em resumo, doar sangue é isso”.<br />O evento acontecerá na data citada, das 9h às 11h, grátis.<br /><br />SERVIÇO<br /><br />DATA: 8 de junho (sábado)<br />LOCAL: Parque Infantil<br />HORÁRIO: das 9h às 11h</p>