Semana do Meio ambiente: espetáculo Estamira e exposição Água Viva

04/06/2013 - 04h14

No dia mundial do meio ambiente o Sesc Araraquara trás para a cidade o espetáculo Estamira, uma adaptação a quatro mãos para o teatro. Dani Barros e Beatriz Sayad assinam juntas a dramaturgia do espetáculo – do premiado documentário Estamira, de Marcos Prado. Estamira é uma uma catadora de lixo, que trabalhava no Aterro Sanitário do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, doente mental crônica, com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora; uma profeta do lixão, carregada de tragédia e humor; delirante e sábia, atordoante e provocadora de reflexão. A peça é um retrato, um documentário, mas também um depoimento, pessoal e artístico, mostrando o fascínio que o universo de Estamira nos provoca, sem deixar de lado as complexidades das questões que emanam do encontro entre nossos mundos. A linguagem do espetáculo se utiliza de elementos documentais e ficcionais. O pano de fundo da história é o lixão. Através do lixo adentramos o universo de Estamira, e encontramos cartas, memórias e histórias que não conseguimos jogar fora. Com uma linguagem que passa do grotesco ao sublime, do drama à comédia, o espetáculo é palco para a tensão entre loucura e normalidade, realidade e ficção.  O espetáculo será realizado na quarta, 5/6, às 20h30, no teatro do Sesc. Os ingressos já estão disponíveis na central de atendimento, são gratuitos, porém limitados a 2 por pessoa. Sobre Dani Barros Atriz formada na Uni-Rio. Trabalhou no projeto “Doutores da Alegria” por 13 anos. Além do trabalho nos hospitais, atuou no espetáculo “Inventário - aquilo que seria esquecido se a gente não contasse” dirigido por Beatriz Sayad, que contava os bastidores dessa experiência. Atuou recentemente na peça “Maria do Caritó”, dirigido por João Fonseca e “Conchambranças de Quaderna”  dirigido por Ines Vianna, ganhando o prêmio APTR de Teatro de Melhor Atriz Coadjuvante com estes trabalhos.  Atuou no programa “Minha Nada Mole Vida” e no filme “O Veneno da Madrugada” dirigido por Ruy Guerra. Trabalhou com diretores de teatro como Antônio Abujamra, João Fonseca, Moacir Chaves, Gilberto Gawronski, Inez Viana e Terry O’Reilly (Mabou Mines-NY). Recentemente, além de atuar no espetáculo “Estamira - beira do mundo”, esteve no ar na novela “Fina Estampa”, na Rede Globo, interpretando Lourdes.  Sobre Beatriz Sayad Formada em letras pela PUC - RJ. Inicia a carreira teatral com a companhia suíça Teatro Sunil, com a qual colabora durante 9 anos. Atua no espetáculo “1337 – Déjeuner sur L’herbe”, que percorreu cidades do Brasil e da Europa. Cursou a escola Jaques Lecoq, na França, em 1997 e 1998. Trabalhou no projeto “Doutores da Alegria” por 10 anos atuando como atriz e também como Coordenadora Artística em 2009/10.  Dirigiu com os Doutores da Alegria do Rio o espetáculo “Inventário - aquilo que seria esquecido se a gente não contasse”. Integrou a Companhia Teatro Balagan de 2002 a 2008 atuando nos espetáculos “A besta na Lua” e “Západ, a tragédia do poder”, sob direção de Maria Thaís. Desde 2009 retoma seu trabalho com a companhia suíça, agora Compagnia Finzi Pasca, atuando nos espetáculos “Donka – uma carta a Tchekhov”, que passou por várias cidades da Rússia, América Latina, Canadá, e Europa, e “La Veritá”, que estreou em Montréal em janeiro de 2013 e realiza uma turnê pela América Latina e Europa.  Exposição Água Viva A exposição Água Viva é composta  de 8 "totens/aquários" onde estão instalados materiais usuais como tecido, madeira, copo descartável, metal, garrafa plástica, nylon, borracha e vidro que mergulhados nestes "aquários" retratando seu tempo de degradação, de maneira a sensibilizar o público da importância da sua atuação na destinação correta do lixo, a utilização destes materiais e principalmente sua papel na sustentabilidade do meio em que vive. Este mês, os totens estarão expostos na EMEF Olga Ferreira Campos. Parceria com a Secretaria Municipal de Educação.  Filmes para amar o cinema Novo projeto do Sesc Araraquara apresenta clássicos recentes da cinematografia mundial em um panorama que reúne filmes que tem como temática as relações afetivas. Na terça, 4/6, às 20h, será exibido o filme A Primeira Noite de Um Homem, do diretor <ike Nichols, produzido nos EUA em 1.967. O filme conta a história de um recém formado na universidade, Benjamim Braddoc, que se envolve com a Sra; Robinson, esposa do pai de seu sócio, no mesmo momento em que se vê apaixonado pela filha dela. Recomendação etária 14 anos.  Grátis com retirada de ingresso 1h antes da sessão. Sexta é dia de jazz no Sesc, com Daniel Mille e Stéphane Chausse Daniel Mille e Stéphane Chausse, músicos de exímia qualidade, mostram seus talentos no espaço Garimpo do Sesc, numa noite regada com muito jazz. Nascido em Menton, no sul da França, Stéphane Chausse começou a estudar clarinete aos 7 anos de idade. Após brilhantes estudos nos Conservatórios de Nice e Rueil Malmaison, entrou para o Conservatório Nacional Superior de Música de Paris.  Ganhou logo lugar cativo nas orquestras de jazz parisienses, tocando clarinetes, saxofones e flautas. Já tocou com Hervé Sellin, Paris jazz big-band , Quincy Jones, Natalie Cole, Michel Legrand, Benny Golson , Benny Maupin Jean-Pierre Como, Nougaro, Clark Terry, Paquito d’Rivera, Marcus Miller, Stevie Wonder, Dianna Krall. A música popular também recorre frequentemente às suas qualidades de músico polivalente: Sacha Distel, Charles Aznavour, Pascal Obispo, Henri Salvador, Alain Souchon, Francis Cabrel, Roberto Alagna, etc… Nascido em Grenoble, o acordeonista Daniel Mille começou uma trajetória que o levou do Conservatório Nacional à Escola Normal de Música.  Classificado como jazzista, passeou, entretanto, pelos mais variados gêneros musicais. Músico aberto a todas as tendências, vem acompanhando artistas de vários horizontes. Sua carreira conta prestigiosas colaborações com o mundo da música popular francesa (Barbara, Jacques Higelin, Maxime Leforestier, Claude Nougaro, Christophe, Maurane...), o mundo da world music (Misia, Salif Keïta, Lokua Kanza, Luz Casal, Richard Bona..), com algumas passagens também pelo rock (Nina Hagen...). A apresentação de Daniel Mille e Stéphane Chausse poderá ser conferida na sexta, 7/6, às 20h, no espaço Garimpo. A entrada é franca.  Sábado é dia de ouvir histórias no Sesc Sábado é dia de ouvir histórias no Sesc com o Projeto Um, Dois, Três... Contando. Este mês, a Cia Luarnoar conta histórias baseadas na obra do escritor Rubem Alves.  No sábado, 8/6, às 14h, na área de leitura, é a vez da história A Pipa e a Flor, história da amizade de uma colorida pipa com uma flor, que nos faz refletir sobre a solidão, a liberdade e a alegria. A atividade é gratuita. Projeto Teatrada apresenta Vrunvrunzinho O Projeto Teatrada explora possibilidades de expressão e linguagens artísticas, com vistas a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento do senso estético do público infanto juvenil.  No domingo, 9/6, às 11h, para crianças de todas as idades, apresentaremos o espetáculo Vrunvrunzinho.  Galhos começam a se transformar em árvores, que dançam no vento, sobre-voadas por pássaros. O peixinho do lago vira amigo e cresce de tanta amizade, que não mais voltará para o lago. O movimento constrói objetos, forma figuras e faz dançar o espaço. Com o Coletivo DMV22. A apresentação é gratuita e os ingressos podem ser retirados individualmente a partir das 9h30 na central de atendimento do Sesc. SEDA – Semana do Audiovisual Festival integrado de cinema, com foco na qualificação de agentes locais, formação de público e estímulo à produção. Idealizado pelo Fora do Eixo, acontece anualmente em cerca de 50 cidades do Brasil, em um mesmo período. Em Araraquara, o Sesc é parceiro da Colméia Cultural, Casa do Saci e Instituto Colibri na realização de exibições e oficinas da programação da SEDA. No domingo 9/6, às 14h, será exibido o filme Delírios de um Cinemaníaco, que trata-se da cinebiografia de José de Oliveira, o Zé Pintor, um dos pioneiros na atividade cinematográfica na cidade de São Carlos.A atividade é gratuita e a retirada individual de ingressos poderá ser feita uma hora antes da exibição. Clube do Samba Rock na tarde de domingo Quando o samba rock surgiu era chamado de sacundin sacunden, depois, na época da jovem guarda, virou jovem samba, e, mais tarde, sambalanço.  Somente a partir dos anos 70, passou a ser chamado de swing ou samba-rock A banda leva ao público sucessos conhecidos nas vozes de Sandra de Sá, Jorge Ben Jor, Tim Maia, Toni Tornado, entre outros nomes da música brasileira. No repertório músicas como Samurai, Jovem Samba, A Minha menina, Rock do Rato, Malandragem, Saudade (Jackson do Pandeiro), Tiro Onda, Carolina, dentre outras. A apresentação poderá ser conferida no domingo, 9/6,  às 16h, no espaço Garimpo do Sesc Araraquara. A entrada é franca.