Monte Alegre testa Rádio Comunitária

Sábado, juntos com vereador Édio Lopes, assentados entram no ar em caráter experimental

20/08/2013 - 02h43

A Rádio Comunitária do Assentamento Monte Alegre foi ao ar pela primeira vez, em caráter experimental, no último sábado, 17 de agosto. Ao lado do vereador Édio Lopes (PT) e sob supervisão da direção e equipe técnica da Rádio UFSCar, os assentados realizaram testes de equipamentos, fizeram entrevistas e veicularam uma programação definida por eles próprios. Por sugestão de Édio, o slogan da emissora será a “Rádio da Terra”.

O Assentamento Monte Alegre recebeu concessão do Ministério das Comunicações para implantação da Rádio Comunitária Monte Alegre FM, que deve entrar em operação definitivamente em dezembro de 2013. Édio intermediou parceria com a Rádio UFSCar e os Coletivos Fora do Eixo, Cultural Comeia, Festival Contato, Pontão de Cultura Nós Digitais, e com a livre Caipira.

De acordo com o vereador, a grade de programação foi construída pelos próprios assentados, que entrevistaram as pessoas mais antigas da comunidade, produziram programas resgatando a história do Assentamento, e programas de culinária caipira e humor esportivo, entre outros.

O vereador conta que “também há uma preocupação grande em produzir uma programação informativa e destinada à prestação de serviços; nesse primeiro dia foi falado sobre Programa Nacional de Habitação Rural”. Segundo ele, “foi um dia muito proveitoso, muito importante para o Assentamento Monte Alegre”.

O diretor da Rádio UFSCar, Ricardo Rodrigues, cedeu um CD contendo uma coletânea de programas temáticos e infantis. Além das parcerias, Édio intermediou entendimentos com Paulo Casale, diretor do SESC, que já autorizou a realização de oficinas de programação, áudio e produção de vinhetas, entre outras.

Édio diz que “agora, vamos procurar outras instituições, como o SENAC para a promoção de cursos e treinamentos”. Para ele, “o importante é que os parceiros contribuam com conteúdos informativos e de prestação de serviços, como questões previdenciárias, técnicas, de saúde, educativas, culturais; devemos pensar em conteúdos dirigidos a todos os assentados, mas sem esquecer das mulheres, jovens e idosos”.