21/08/2013 - 05h10
Os gêmeos de 22 anos suspeitos de envolvimento na morte do estudante Gabriel Ceribelli Goulart, 11, encontrado em um córrego na tarde de domingo (18), no Jardim Veneza, estão presos na cadeia pública de Jaboticabal.
Os irmãos devem ficar preso por pelo menos 30 dias para que a polícia possa concluir as investigações. O prazo pode ser prorrogado pelo mesmo período caso necessário.
Segundo o delegado Elton Negrini, titular da Delegacia de Investigações de Araraquara, os gêmeos entraram em contradição no depoimento com relação à origem da bicicleta e do celular do estudante.
A prisão é necessária para que a polícia possa reunir provas e apurar o envolvimento dos irmãos no assassinato.
A polícia acredita que Gabriel tenha sido morto por asfixia. O estudante tinha uma fratura no maxilar. As marcas de asfixia podem estar encobertas pelo inchaço. O laudo pericial fica pronto em um mês. A possibilidade disse que a probabilidade do menino ter morrido afogado é mínima, pois o local é muito raso.
Os gêmeos moram perto da casa de Gabriel. Eles estão presos por receptação de produto de furto. Mas os dois podem estar mentindo, pois não sabem – ou não querem – dizer de quem compraram o celular e a bicicleta pertencente ao menino.