Água deve chegar a 100% dos assentados do Bela Vista

Articulador do acordo, vereador Édio Lopes anuncia que Incra fornecerá material e combustível

31/08/2013 - 05h22

Após reunião com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na sede da Superintendência estadual, na última semana, o vereador Édio Lopes (PT) confirma que 100% das famílias residentes no Assentamento Bela Vista do Chibarro deverão ter água em meados de 2014.

Para garantir que a água chegue aos 40 lotes restantes, desde o início deste ano Édio vem articulando parceria entre o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (DAAE) e o Incra. “Sabemos que 40 famílias sofrem com falta de água, por isso estamos trabalhando para aumentar o número de poços e fazermos parcerias com a Prefeitura para a distribuição da água a todos os assentados”, afirma o vereador.

Édio reuniu-se com Américo Tabian Júnior, engenheiro responsável pelo Setor de Infraestrutura do Incra e uma assessora de projetos e ouviu deles que o órgão federal abriu processo requisitando à Prefeitura que envie o nome do responsável técnico pela obra e o memorial descritivo para que seja assinado Termo de Cooperação que possibilitará o início do serviço.

O vereador explica que o Incra fornecerá todo o material necessário e o combustível e a autarquia araraquarense já se comprometeu a fazer o serviço. De acordo com Édio, “assim que o Incra receber a documentação, será assinado o Termo de Cooperação e vai ser aberta licitação para compra dos materiais. Ele conta que as obras devem ser iniciadas entre dois e três meses após a compra dos materiais.

O parlamentar encaminhou ao órgão federal um estudo realizado pelos engenheiros da Gerência de Projetos e Planejamento Estratégico do DAAE mostrando a viabilidade e os custos do projeto, orçado em R$ 201 mil.“A água é fundamental para a qualidade de vida e para o trabalho dos assentados. Nossa proposta vai de encontro às necessidades dos assentados”, afirma.

Édio Lopes defende a parceria lembrando que algumas famílias do Assentamento obtiveram na Justiça a instalação da rede de água. “O problema é que vai ser cobrada a contribuição de melhoria, o que não acontecerá se nossa proposta for colocada em prática”, conclui.