Entrevista com o grupo Sambart

Composto por 9 integrantes o grupo faz sucesso e deixa um ar de quero mais por onde passa

Fotógrafo: Sergio Pierri
05/09/2013 - 04h22

Entrevista

Confira a baixo a entrevista feita com o grupo Sambart.

 

A banda existe a quanto tempo? Neste período a banda sofreu alguma reformulação?

A banda vai fazer 11 anos agora em setembro. A banda passou por mudanças, da primeira formação, só restou o Renatinho, que participa deste projeto desde o começo e hoje é quem cuida da banda.


Como surgiu a banda?

De uma reunião de amigos, bem informal, que gostavam do mesmo gênero musical, e começou a dar certo, com próprios amigos de escolas chamando pra se apresentar em pequenos eventos, e dali foi ficando conhecida na cidade e região.


E quais são as principais influências de vocês?

De MPB ao Pop Rock, de Arrocha ao Funck, enfim, quanto mais informação musical melhor. O público que vai nos assistir gosta de um som de qualidade e novidades no repertório, então, é primordial abordar e se influenciar de outros gêneros musicais, fora o samba e pagode.


De onde vem o bordão “Sambart é 10”?

Do tema de nossa festa de 10 anos, que foi maravilhosa, uma sensação de dever cumprido até ali, e de que tem muito mais pela frente.


Qual a formação atual da banda?

Temos Neguinho, no vocal, Renatinho, na percussão junto com Diogo e Alessandro; Jonas no cavaquinho, Vitor, no violão, Fabio Russi, no baixo, Ademir na bateria e Lucas no teclado. Estamos em 9 pessoas no palco.


Qual a principal música de trabalho da banda? É de autoria de algum integrante?

Matéria de Amor trata o tema de um rapaz que está apaixonado e acaba deixando a faculdade meio que de lado pra ir atrás da sua amada. A música é de amigos da banda, David, Kleber Motta e Luiz Fabiano.


O Grupo já lançou algum CD/DVD ou planeja lançar algum em breve?

Temos o nosso CD que foi lançado em maio de 2012, que foi muito bem aceito. Até hoje algumas pessoas nos param pra elogiar, isso foi muito gratificante pra gente, e estamos com projetos pra lançar um DVD de divulgação em breve.


Qual foi o maior e menor público para quem a banda já se apresentou?

O maior público da banda foi em Americo Brasiliense num show de aniversário da cidade, aproximadamente 20 mil pessoas prestigiando nosso som; e o menor foi em Araraquara, na OKA Eventos, onde o contratante até nos fez uma proposta pra tocar só no dia seguinte, tinha de 30 a 50 pessoas apenas, a banda fez o show, foi maravilhoso, e voltou pra tocar no outro dia também, era um carnaval, e foi muito emocionante, nesse dia ficamos até de manhã na mesma empolgação como se estivessem lá 5 mil pessoas.


Para vocês qual show foi o melhor de todos?

Foi um show que fizemos na virada do ano em Nova Europa, onde cada um estava longe de suas casas, de suas famílias, pra proporcionar a festa de fim de ano na referida cidade, no momento da virada do ano, o combinado seria esperar os fogos e voltar a tocar. De repente, sem combinar, por impulso de cada um, todos se uniram em uma roda, abraçados em cima do palco (isso arrepia ao falar) e foi um momento de muita emoção, todos ali num só pensamento, e com muita alegria de estar ali. Naquele momento, eu (Renatinho) tive a certeza de que levar alegria para as pessoas era nosso destino mesmo. Sem dúvidas esse foi o melhor show.


Já aconteceu algum fato inusitado com a banda?

Já aconteceu o fato da banda ser contratada na época de maior frio do ano, e o contratante alugar uma chácara pra gente ficar, e todos depois do show jogando bola, suados, na hora de tomar banho, todos os chuveiros da casa queimados, aproximadamente 8 graus de temperatura e a banda tomando banho frio; imagina se passamos frio ou não.


Como são os fãs com os integrantes da banda?

Graças a Deus temos uma relação de amizade e respeito muito grande, um público fiel, exigente e acima de tudo, que acredita em nosso trabalho, que torce pelo nosso crescimento.


Vocês tem ideia de quantos shows foram feitos nesses 10 anos?

Olha, nesses 10 anos, a banda tem a faixa de 6 a 8 shows no mês. Tem mês que é mais shows ainda, confesso que não tenho ideia, tem uma calculadora por aí? Risos.


Um sonho de cada integrante?

Trabalhar só com a música, com certeza, e ser mais respeitado por parte de contratantes. Às vezes nós (músicos) nos sentimos errados em sair de casa pra trabalhar, as vezes é complicado chegar no local que vai trabalhar e o segurança na entrada falar que você não pode entrar vestido de certa forma, ou com boné, ou bermuda... se fosse uma banda com um pouco de mais nome isso não aconteceria, pois é uma forma de trabalho, um figurino. Isso acaba deixando o musico desmotivado antes de começar a trabalhar. Mas vamos lutar pra isso mudar, sem música ninguém vive, muito menos nós os músicos sonhadores a trabalhar só com isso. Nosso sonho é ser respeitado e sentir que temos valor.


Vocês usam Twitter, Myspace, Instagram, Facebook. Como vocês avaliam a importância dessas ferramentas?
Sim, possuímos, a importância é de 80% do trabalho da banda ser reconhecido, hoje em dia é fundamental trabalhar com as referidas ferramentas, sem dúvida a banda ficou muito mais reconhecida com as ferramentas abordadas.


Para terminar, vocês queriam falar mais alguma coisa, dar algum recado?

Sim, na verdade gostaríamos de agradecer a Deus por nos proporcionar saúde pra trabalhar e correr atrás dos nossos objetivos. Agradecer nosso público maravilhoso, nossas famílias, e quem nos concede a oportunidade de mostrar nosso trabalho. O ser humano às vezes não para pra agradecer, e só pensa em mais. A gente agradece de coração tudo o que vive com a banda até hoje e, pra finalizar, muito obrigado Folha Cidade pela confiança em nosso trabalho, muito obrigado por essa entrevista, ficamos muito à vontade. Contem sempre conosco, um forte abraço do RT!

 

Agradecemos a recepção calorosa do grupo com nossa equipe e desejamos muito sucesso!
Álisson Monteiro Silberschmidt