Balanço final: Flor do Caribe alavanca audiência da TV Globo

Autor: Fabio Maksymczuk
Fonte: http://fabiotv.zip.net/ 17/09/2013 - 03h54

Na última sexta-feira (13/09), “Flor do Caribe” chegou ao último capítulo. A novela das seis atingiu seu objetivo: alavancar a audiência da faixa horária, após o fracasso de “Lado a Lado”. A história de Walther Negrão ficou corriqueiramente na casa dos 20 pontos. Até mesmo, superou, em alguns dias, “Sangue Bom” no Ibope.
Sempre defendo que a novela das seis deveria ser um espaço dedicado a testar novos talentos. Isso aconteceu com o ator Igor Rickli que interpretou o vilão Alberto. No decorrer da novela, ele evoluiu. Não realizou um trabalho brilhante, mas também não comprometeu o desenvolvimento do folhetim. Já Grazi Massafera é uma celebridade que tem a simpatia do público. É uma espécie de “namoradinha do Brasil”. Os telespectadores gostam de acompanhar o trabalho da atriz.

Confira o nosso tradicional balanço com os pontos positivos e negativo:


PONTOS POSITIVOS
Juca de Oliveira (Samuel), Sérgio Mamberti (Dionísio Albuquerque), Laura Cardoso (Veridiana) e Elias Gleizer (Manolo): realmente a experiência faz a diferença. Os veteranos atores sustentaram “Flor do Caribe”. O autor foi muito feliz ao abordar a temática do nazismo, muito pouco abordada em telenovelas brasileiras. Mamberti brilhou ao viver o nazista que perseguiu a família de Samuel e de Manolo.

Raphael Viana: jovem ator da nova geração que se destacou em “Flor do Caribe”. Ele chamou a atenção ao interpretar o ambicioso Helio que se redimiu na reta final. Foi a melhor história paralela da novela.

José Henrique Ligabue: o ator foi a maior revelação de “Flor do Caribe”. Superou o desafio do sotaque. Lino foi um dos personagens mais queridos da novela, graças à boa interpretação de Ligabue.

Estrutura da novela: uma história central irrigada por tramas paralelas bem construídas. Poucos personagens que deram possibilidade ao telespectador vivenciar a história.

Henri Castelli: o ator encarnou bem a figura de galã em “Flor do Caribe”. Convenceu no papel do mocinho Cassiano.


PONTO NEGATIVO

José Loreto: o ator não brilhou na novela das seis. Ficou artificial ao dar vida a Candinho, uma espécie de Tonho da Lua do século XXI. O sotaque carioca misturado com o nordestino também merece ser destacado. O olhar sem expressividade alguma é outro indício das dificuldades enfrentadas por Loreto.