19/09/2013 - 18h07
A Prefeitura de Araraquara, por meio da Coordenadoria Executiva de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, participou, na última sexta-feira (13), da segunda edição do Diálogo Botuáfrica, na cidade de Botucatu. O convite foi feito por Conceição Domingos Vercesi, que coordena a Assessoria de Políticas de Promoção da Igualdade e Ações Afirmativas do município.
O encontro teve como objetivo promover a integração dos estudantes africanos junto aos organismos de gestão pública de promoção da igualdade racial e o movimento negro local.
Também foi abordada a relação de cooperação técnica entre o Brasil e a África, e o processo de ingresso de estudantes africanos nas universidades por meio da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Para a coordenadora executiva de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Araraquara, Alessandra de Cássia Laurindo, a atividade foi muito produtiva, pois foi possível conhecer um pouco mais do cotidiano dos alunos africanos em Botucatu.
“Trocamos conhecimento sobre as experiências positivas em Araraquara e pensamos em Políticas Públicas que poderão nortear e facilitar a convivência deles no Brasil. A finalidade desta parceira é estreitar e fortalecer cada vez mais o contato com os estudantes que vem de países africanos para a nossa região”, comentou.
Alessandra completou ainda que Araraquara desenvolve desde 2009 uma parceria com os estudantes africanos, realizando atividades baseadas na troca de conhecimento sobre a cultura e a história dos países aqui representados.
“Hoje, o município conta com aproximadamente 40 alunos oriundos do Continente africano, o que possibilita um aprendizado real da nossa história”, destacou.
Também participaram do encontro o gerente do Centro de Referência Afro “Mestre Jorge” Nelson Vicente Júnior e o gestor de Projetos Aparecido Donisete Toledo; o coordenador da Igualdade Racial do Município de Salto, José Roberto Benedito; o vice-prefeito de Botucatu, Antonio Luiz Caldas Júnior; a assessora em Políticas Promoção da Igualdade, Conceição Vercesi; membros do Conselho de Participação e Desenvolvimento da População Negra; representantes do Escritório de Relações Internacionais da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) e também seis estudantes dos cursos de medicina e biomedicina dos países de Angola, Cabo Verde e Costa do Marfim.