Amanhã (24), das 11h às 14h, profissionais do hospital vão esclarecer o funcionamento do processo de doação de órgãos e tecidos
24/09/2013 - 02h45
Em virtude do Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, relembrado anualmente no dia 27 de setembro (próxima sexta-feira), e da Semana Nacional de Doação de Órgãos, que, neste ano, vai de 23 a 29 de setembro, a Santa Casa de Araraquara realiza amanhã (24), das 11h às 14h, na Praça da Santa Cruz, uma ação de conscientização à população sobre a importância da doação.
A iniciativa é da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT). Integrantes da Comissão e do grupo de Humanização e médicos intensivistas do hospital pretendem esclarecer o funcionamento do processo ao público, por meio de abordagens diretas e distribuição de materiais didáticos.
Ao contrário do que muita gente pensa, o doador não precisa portar documentação acerca de seu desejo. Mas é fundamental comunicá-lo à família, uma vez que apenas os familiares podem autorizar – por escrito – o procedimento de doação, após o diagnóstico de morte encefálica.
Além disso, a doação depende da agilidade. Em caso de transplantes de coração, pulmões, fígado e pâncreas, a remoção tem de ocorrer depois da morte encefálica, mas antes da parada cardíaca. No transplante de rim, a remoção tem de ocorrer no máximo 30 minutos após a parada. Os transplantes de córnea e ossos são um pouco mais tolerantes: a remoção pode ocorrer até seis horas depois da parada.
Os órgãos doados são destinados a pacientes que aguardam pelo transplante em fila única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de cada Estado – a fila é controlada pelo Ministério Público.