TV Globo acerta em nova estratégia do The Voice Brasil 2

Na última quinta-feira (03/10), a TV Globo estreou a segunda temporada do “The Voice Brasil”. A emissora platinada acertou na nova estratégia. A atração saiu das tardes de domingo para o horário nobre das quintas-feiras. Ótima oportunidade de oxigenar a programação. “A Grande Família”, há 12 anos, ocupa a faixa horária. Respiro para o telespectador. Além disso, é um programa de entretenimento na grade loteada por produções de teledramaturgia.
A estreia rendeu 24 pontos de média. Bom índice. Neste primeiro programa, apareceram candidatos bem interessantes. Porém, muitos cantaram em inglês. Todos deveriam interpretar canções da música brasileira. A “voz” escolhida lançará músicas em português, certo? Até tivemos um clássico máximo dos calouros do “Programa Raul Gil”. “I Will Always Love You”, de Whitney Houston.
Miá Mello é a nova repórter do “The Voice Brasil”. Passou carisma no vídeo. Até mesmo, Tiago Leifert mostrou evolução como apresentador. Não quis aparecer mais que os candidatos. Tenho uma certa rejeição com o apresentador no “Globo Esporte”. Ele se transformou na principal atração do jornalístico (e não a notícia em si). Vale esse registro.
Muitos poderiam argumentar que “The Voice Brasil” apresenta a mesma ideia do “Ídolos”, “Astros” ou “Popstars”. Em parte, até pode ser. Porém, há uma diferença monumental que merece ser ressaltada. A delicadeza dos “técnicos” com os cantores rejeitados. Lulu Santos, nesta estreia, teve o cuidado de escolher as palavras certas, em suas justificativas, para não magoar os excluídos da seleção. Muito diferente dos similares. Infelizmente, uma parte dos telespectadores sente prazer em assistir à humilhação alheia.
“The Voice Brasil 2” começou bem.