Polêmica agita estreia da terceira temporada de Amor e Sexo

Na última semana, a Rede Globo estreou a terceira edição de “Amor & Sexo”, sob comando de Fernanda Lima. Nos intervalos comerciais da programação, a apresentadora já anunciava que esta será a última temporada. “A última sempre é a mais gostosa”, sentenciava a loira nas chamadas.
Mesmo sendo exibido de madrugada, “Amor & Sexo” não ruborizou os mais pudicos nas outras temporadas. Porém, nesta reestreia, a atração resolveu “ousar” um pouco mais. Rapazes e moças entraram “peladões” no palco. O programa apenas mostrou o plano geral do momento. Fernanda Lima e convidados debateram o nu. Criou-se uma “quizomba” nas redes sociais. Li mais mensagens que detonaram a Rede Globo.
Realmente, o nu permanece como um tabu em nossa sociedade, mesmo que muitas mulheres fiquem de fio dental em nossas praias. Um fiapo de tecido, pode. O ator e apresentador Otaviano Costa foi convocado para um strip. O mesmo aconteceu. Plano geral. Nem passou a câmera no corpo do rapaz. Mesmo assim, gerou polêmica.
A hipocrisia ganha espaço, cada vez maior, nestas discussões. O programa foi ao ar na faixa da meia-noite. O título do programa é bem explícito. “Amor & Sexo”. Quem se sente agredido por debater tal tema (e repito, de uma forma beeeem pudica), não assiste. Desliga a TV.
Concordo com o argumento que se fosse em outra emissora, como nos programas do João Kléber, na RedeTV!, a imprensa especializada cairia em cima. Até acredito que JK segura um tom mais caliente do “Teste de Fidelidade”. Quem acompanha o Sexytime, do Multishow, por exemplo, acha aquilo muito sem graça. Rs...
Diante do atual momento da nossa sociedade, a abertura da novela das sete “Brega & Chique”, de 1987, jamais seria exibida em 2013.
Não achei “bacana” um fato que ocorreu neste primeiro programa. Fernanda Lima deu 10 mil reais para uma mulher implantar silicone nos seios. Ela não se exibe ao marido, já que acredita que ficou flácida, após a gravidez. A moça precisa entrar no modelo de beleza apregoado pela mídia? O dinheiro seria mais bem empregado em uma terapia ou em outra necessidade.