Jornalismo ganha espaço nas tardes da TV Cultura

Autor: Fabio Maksymczuk
Fonte: http://fabiotv.zip.net/ 17/10/2013 - 05h31

A TV Cultura remexeu a programação vespertina. Do meio-dia até 14 horas, a emissora da Fundação Padre Anchieta aposta no jornalismo. O “Jornal da Cultura 1ª edição” retornou à grade com os apresentadores Aldo Quiroga e Gabriela Mayer. O telejornal segue, basicamente, o formato clássico com pitadas de uma linguagem mais informal.
Em alguns momentos, Quiroga e Gabriela percorrem o estúdio. Não ficam sentados na tradicional bancada durante todo o noticiário. Gabriela até visita o estúdio do “Mais Cultura” e passa as novidades do dia da atração. A apresentadora também se dirige a uma espécie de sala de visita. Ela comanda o quadro “Pronto Atendimento”. A jornalista entrevista um especialista que responde as indagações dos telespectadores. Na semana passada, por exemplo, uma oftalmologista quebrou alguns mitos que envolvem a visão. É o melhor momento do “JC 1ª edição”.
No mesmo ambiente, Quiroga conversa com o jornalista esportivo que traz as novidades do futebol. O bate-papo lembra (e muito) o “Jornal da Gazeta”. No telejornal da Fundação Cásper Líbero, Celso Cardoso é o responsável pela cobertura esportiva.
A partir das 13 horas, vai ao ar o “Mais Cultura”, uma espécie de “Metrópolis” vespertino. Barbara Thomaz passa a imagem de uma mulher moderna. Cabelos curtos. Roupas “estilosas”. A apresentadora entrevista artistas no estúdio e chama as matérias que abordam o universo cultural.
Em seguida, às 13h30, entra o “JC Debate” com Madeleine Alves, ícone do Departamento de Jornalismo da TV Cultura. Há décadas, a profissional comanda atrações na emissora, sempre com elegância e credibilidade. Na última semana, a apresentadora debateu a fome no mundo e o desperdício de comida no Brasil. Madeleine entrevistou uma presidente de ONG dedicada ao assunto e chamou algumas matérias. O programa poderia crescer com a participação de outros convidados para a realização de um debate de fato. E não apenas uma entrevista.
Ps: Antes do bloco jornalístico, vai ao ar a enésima reprise de “O Mundo da Lua”, produção de 22 anos atrás (da minha geração). O mundo girou. As crianças do século XXI vivem em outro ritmo. Investir em atrações infantojuvenis inéditas é o caminho.