Presidido pelo prefeito Marcelo Barbieri, órgão que representa 34 municípios debateu relatório especial em Araraquara
Fotógrafo: Sergio Pierri
17/12/2013 - 04h49
Cidade
O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré (CBH-JT) e prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri, liderou na manhã dessa segunda-feira (16) na cidade, a 54ª reunião plenária do órgão composto por 34 municípios.
Durante o encontro, que debateu o Plano Diretor de Restauração Florestal, representantes dos municípios, do Estado e da sociedade civil definiram as prioridades e as formas de liberação de recursos financeiros para projetos de recuperação de matas ciliares e ações de educação ambiental.
O Comitê aprovou um relatório especial que aponta as áreas com maiores carências nos recursos hídricos da Bacia e define as formas de distribuição das verbas obtidas por meio do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) e da cobrança pelo uso da água.
O prefeito Marcelo destacou a importância da apresentação e aprovação do relatório especial que norteará as ações dos municípios do CBH-TJ pelos próximos 12 anos.
“É fundamental que os municípios apresentem os projetos já a partir de fevereiro de 2014 para a obtenção dos recursos financeiros”, afirmou o presidente do Comitê, cujo mandato, de dois anos, termina em março de 2015.
Participaram da reunião Nemésio Batista Salvador, Érica Rodrigues Tognetti e Jorge Guimarães, respectivamente vice-presidente e secretários adjuntos do CBH-TJ, além de prefeitos e outros representantes da região.
Também participaram o secretário municipal de Meio Ambiente de Araraquara, José Antonio Delle Piagge, e representantes da Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado), Cetesb, Instituto Pó-Terra e Fundação Florestal, entre outros representantes de governo.
Capacitação
Os comitês de bacia, cerca de 20 em todo o Estado de São Paulo, cumprem papel fundamental na revitalização das bacias hidrográficas com recuperação florestal e são os responsáveis pela aplicação dos recursos financeiros do Fehidro.
Durante a reunião, foi ressaltada a importância da implantação da cobrança pelo uso da água para aumentar a capacidade de obtenção de recursos da Bacia do Tietê-Jacaré, que é distribuída aos municípios mediante critérios técnicos aprovados pelo Comitê.
A cobrança, que já existe em várias regiões do Estado, é feita sobre os captadores de água seguindo o princípio de cobrar mais de quem polui mais.