SBT aproveita rescaldo de Carrossel em Patrulha Salvadora

No último sábado (11/01), o SBT estreou “Patrulha Salvadora”. A série escrita por Iris Abravanel aproveita ainda o rescaldo do sucesso “Carrossel” que permanece, de certa forma, na programação. 

A emissora exibiu, no dia de Natal, um show musical com os atores mirins da novela. No sábado, o canal reprisou o acontecimento.  Gostei! Bem produzido. As crianças bem coreografadas. As músicas têm um bom ritmo. 

Sem o texto-base da novela mexicana, Iris explorou a imaginação para a nova aposta do SBT. A ideia dos “patrulheiros” já tinha aparecido no remake. É um núcleo que ganhou vida própria. Lá estão Alicia (Fernanda Concon), Mario (Gustavo Daneluz), Davi (Guilherme Seta), Cirilo (Jean Paulo Campos), Maria Joaquina (Larissa Manoela), Jaime (Nicholas Torres), Carmen (Stefany Vaz) e Daniel (Thomaz Costa). Senti falta da Maisa e do espevitado Lucas Santos. 

A série tem um ritmo acelerado, velocidade adequada para a nova geração. A edição é competente. Há uma linguagem de história de quadrinhos para dar liga entre as cenas.  Cada personagem tem um poder especial. Uma espécie de “mutantes mirins”. 

O SBT acerta com “Patrulha Salvadora”. Investir no formato seriado é um bom caminho para preencher a programação dos sábados à noite. Só não gostei do Carlinhos Aguiar na produção. O “bigodudo”, que ficou conhecido por participar das câmeras escondidas, deveria permanecer apenas no Jogo dos Pontinhos. E olhe lá....Ganhou espaço que poderia ser ocupado por outro ator menos desgastado no vídeo.