28/02/2014 - 03h24
A dívida consolidada líquida da Prefeitura de Araraquara, no balanço de 2013, é de apenas 8,4% em relação ao valor da receita corrente líquida, segundo dados apresentados pela Secretaria da Fazenda nesta quinta-feira (27), na Câmara Municipal, referente ao terceiro quadrimestre de 2013.
O limite definido pelo Senado Federal em relação ao endividamento dos municípios é de 120% sobre a receita, o que coloca as finanças de Araraquara em situação confortável, segundo o secretário da Fazenda, Roberto Pereira. “Em relação aos municípios vizinhos, a divida de Araraquara é uma das menores em relação à receita corrente”, explica o secretário.
Em termos absolutos, a dívida líquida do município é de R$ 47.560.250,85 e a receita foi de R$ 565.964.132,40.
No ano passado, as áreas de saúde e educação foram as que mais receberam recursos do governo municipal, com valores liquidados de R$ 189,8 milhões e R$ 145 milhões, respectivamente.
Em termos percentuais, as duas áreas superaram o mínimo estabelecido, de acordo com a Constituição. A saúde representou 37,24% dos gastos e a educação 28,45%. O mínimo para a saúde é de 15%, e para a educação, 25%.
As despesas com pessoal também ficaram abaixo do estabelecido. O índice apurado foi de 50,45%, abaixo do limite de 54%.
“Esses números comprovam que os recursos estão sendo destinados para melhorar cada vez a qualidade de vida da população”, afirma o prefeito Marcelo Barbieri.
A cidade é hoje a 14ª do país para se viver, de acordo com o IDHM da ONU, que analisa indicadores de saúde, educação e renda, e está entre as dez melhores cidades com mais de 100 mil habitantes do país para se viver após a aposentadoria.
No terceiro quadrimestre do ano passado, vários investimentos foram concretizados em diversos setores, como a reinauguração do aeroporto Bartolomeu de Gusmão, a recuperação do Gigantão, inaugurados dois CERs, reforma da Biblioteca, entrega de casas no Adalberto Roxo, entre outras.
Investimentos
Os investimentos realizados chegaram a R$ 46,2 milhões no ano passado, um crescimento de 24% em relação a 2012, devido ao aumento dos recursos estaduais e federais.
De 2009 a 2013, o valor total investido pela Prefeitura chegou a R$ 180 milhões, sendo R$ 102 milhões com recursos próprios, R$ 41 milhões advindos do governo estadual e R$ 36 milhões do governo federal.
Restos a Pagar
O secretário na Fazenda apresentou os números referentes aos restos a pagar, que, na data da audiência, somam R$ 37.224.950,85. Em 2013 o valor era de R$ 114,7 milhões. No início de 2014 o saldo já havia caído para R$ 93,6 milhões.