Mais do mesmo: SuperStar estreia sem empolgar

No último domingo (06/04), a TV Globo estreou “SuperStar”. A nova atração integra o velho filão dos chamados “realities” que buscam encontrar novos talentos musicais. Popstars, Ídolos,  Astros e The Voice já passaram, em algumas edições, na programação. Fora os tradicionais programas de auditório, como Raul Gil e tantos outros que integram a história da TV brasileira.  

“SuperStar” busca uma banda. A embalagem é moderna. O telespectador deve baixar um aplicativo que é disponível para IOS, Android, Windows Phone, parasmartphones ou tablets. O sistema só permite um voto por usuário. Ótima notícia. No “BBB” e “A Fazenda”, por exemplo, as torcidas organizadas e “contratadas” votam maciçamente no (a) confinado (a), o que pode reverter a opinião da maioria dos telespectadores.  Acompanhei o programa com o twitter. Percebi que muitos internautas reclamaram de falhas no tal dispositivo. Mico. A grande novidade provocou ira de muitos “jurados”. 

“SuperStar” é apresentado basicqmente por Fernanda Lima. Na estreia, o telespectador percebeu perfeitamente que a gaúcha lia o teleprompter. Já André Marques funciona como um apoio. Fica ao lado dos familiares dos “calouros”. No primeiro programa, o exapresentador do Vídeo Show  surgiu com um figurino de gosto duvidoso. Talvez o “stylist”(termo da moda) seja o mesmo de Fausto Silva.... 

Ivete Sangalo, Fabio Junior e Dinho Ouro Preto integram a bancada do júri. Comparações com o quarteto do The Voice serão uma tônica. Já Fernanda Paes Leme é a repórter. Muito à vontade na atração. 

A nova atração exibida na TV Globo é o mais do mesmo. E o pior: mais um formato importado. Agora de Israel. A chamada TV brasileira é cada vez menos “bolada” por brasileiros.