Autor: Fabio Maksymczuk
Fonte: http://fabiotv.zip.net/
06/06/2014 - 01h20
Nesta segunda-feira (02/06), a Rede Record estreou “Vitória”. A novela de Cristianne Fridman tem a missão de atingir os sonhados dois dígitos na média. Missão ingrata, após suceder “Pecado Mortal”, a pior novela produzida pela emissora da Barra Funda, desde 2004. A apelação e o texto inspirado nas pornochanchadas não seduziram o telespectador.
Fridman é responsável pela última boa novela exibida na Record, “Vidas em Jogo”. Grande parte do elenco desta obra aparece em “Vitória”. Aliás, as figurinhas carimbadas do elenco recordiano estão presentes. Leonardo Vieira, Ricky Tavares, Heitor Martinez e Maytê Piragibe retornam ao vídeo. A grande novidade recai na protagonista da trama. Thais Melchior interpreta a joqueta Diana.
A jovem atriz contracena com Bruno Ferrari que já protagonizou outras novelas da casa, como “Bela, a Feia” e “Balacobaco”, sempre com bom desempenho. E já repetiu a boa performance neste capítulo inaugural.
A campanha de divulgação da trama não explorou as histórias paralelas que, de fato, mexerão com o público. Juliana Silveira já mostrou a que veio. Floribella ficou para trás. Agora, a atriz interpretará a vilã neonazista Priscila. Deve ser um “trabalho divisor” na carreira de Juliana.
Porém, a edição comprometeu a estreia da nova aposta da Record. O desenvolvimento do capítulo não possibilitou o engate de uma cena a outra. Parece que cortaram a “liga” entre os blocos. Artur estava com a “namorada” no haras de sua propriedade. Depois, do nada, já apareceu com o pai no outro haras. Como assim? Pensei que era um sonho ou pesadelo do moço.
Tentaram imprimir um ritmo acelerado. Nada contra (o primeiro capítulo de “Amor à Vida” foi excelente). Outro exemplo que fortalece a impressão vapt vupt, sem o bom encadeamento. A mocinha saiu irada do Brasil. Chegou a Curaçao e já se apaixonou por Artur. Conheceu a ilha ao lado do rapaz. E já foi para cama. Voltou ao Brasil. Enfrentou a ira do pai.
O primeiro capítulo não foi bem editado. A compreensão da história central ficou prejudicada. Mesmo assim, “Vitória” tem mais de uma centena de capítulos para seduzir o telespectador.