Comissão de Saúde da Assembleia receberá Secretário Nacional de Atenção Básica

16/06/2011 - 01h52

O Secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães Júnior estará presente na próxima reunião ordinária da Comissão Permanente de Saúde da Assembleia Legislativa. A informação é do deputado Edinho Silva, que, atendendo às solicitações dos demais membros, colaborou na articulação junto ao Ministério. “A visita é uma demonstração do Governo Federal de valorização desta Casa e dos trabalhos realizados por esta Comissão”, disse o parlamentar. 
Segundo Edinho, Magalhães deve fazer uma apresentação sobre o atual panorama da saúde básica do Brasil, além de suas perspectivas e desafios. Também deve falar sobre a proposta do novo cálculo para a composição do teto da saúde. “Um índice que será constituído por metas a serem alcançadas e pela qualidade do atendimento”, explica o deputado.  
Para Edinho, a visita de Helvécio vai ao encontro daquilo que o próprio Secretário de Saúde do estado de São Paulo, Giovanni Cerni, afirmou durante reunião ordinária realizada na última semana, sobre a importância valorização das iniciativas que buscam a qualidade no acolhimento nas redes básicas de saúde e nas metas a serem alcançadas pelos programas. Ainda enquanto prefeito, e agora como deputado, Edinho sempre defendeu a necessidade de valorização da saúde básica e, uma nova e remuneração do SUS com formulação de regras que priorize investimentos na prevenção. Durante seu governo na Prefeitura de Araraquara (2001-2008), os indicadores de saúde do município registraram significativa melhora por conta do forte investimento em infraestrutura e programas de atenção à saúde básica. 
“Investir em prevenção significa, lá na frente, reduzir a conta da saúde de alto custo. Em Araraquara, entre 2000 e 2007, o número de internações via SUS na cidade caiu 48%,”, exemplificou. No período ampliou-se de 3 mil para 54 mil o número de pessoas atendidas pelos PSF (Programa de Saúde da Família) ao mesmo tempo em que foram reduzidas em cerca de 60% as internações por problema relacionados a diabetes e hipertensão. A taxa de mortalidade infantil chegou a marca histórica, padrão de primeiro mundo, de 6,5 e a gravidez precoce caiu de 20% para 14%. Na reunião de hoje, os membros da Comissão discutiram e deliberaram a respeito de uma pauta com 26 itens.