Umidade relativa do ar chega a 9% em Araraquara

Índice de parte da tarde dessa segunda (5) leva Defesa Civil a fazer diversas recomendações

06/09/2011 - 02h53

A grande massa de ar quente e seco que predomina sobre quase todo o Brasil faz com que subam as temperaturas e caia a umidade do ar. Em Araraquara, o índice de umidade relativa chegou a 9%, entre 14h e 16h desta segunda-feira (5), o mais baixo do ano até então, de acordo com a Defesa Civil. Há cerca de duas semanas, o índice mais baixo foi de 15%, registrado também no período da tarde.
Segundo o coordenador executivo da Defesa Civil de Araraquara, Edson Alves, os 9% deixam a cidade em estado de emergência e provoca algumas recomendações, principalmente em relação a queimadas urbanas. “Além de uma constante hidratação, deve se evitar atividades físicas ao ar livre, especialmente no período entre 10h e 17h, e evitar grandes aglomerações”, afirma Edson.
O coordenador ressalta que índices de umidade relativa do ar abaixo dos 12% já representam estado de emergência; entre 13% e 20%, estado de alerta; e entre 21% e 30%, de atenção. Só índices acima de 30% são considerados estado normal.
Como medidas de prevenção, dependendo dos índices dos próximos dias em que não está previsto chuva, a Defesa Civil deverá apresentar algumas recomendações também às secretárias de Educação no município, segundo o  coordenador.
Édson reforça que a população deve se manter informada com a Defesa Civil, cujas informações também podem ser encontradas no site da Prefeitura, www.araraquara. sp.gov.br, e não provocar queimadas. “Independentemente de qualquer aviso, a hidratação, através da ingestão de muito líquido, torna-se importante”, alerta.

Sintomas
Os problemas mais comuns decorrentes da baixa umidade relativa do ar são: complicações respiratórias, devido ao ressecamento de mucosas; sangramento pelo nariz; ressecamento da pele; irritação nos olhos; eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos, e aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.
As crianças e idosos ficam mais sujeitas a viroses. Mas não é recomendável a automedicação e, nestes casos, o médico deve ser procurado, acrescenta a Defesa Civil.