<p style="text-align: justify;">O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), Marcos Zambone, ocupou a Tribuna Popular durante a sessão ordinária desta terça-feira, 7 de agosto, para fazer diversas críticas à Administração. <br />Zambone garantiu que o Sismar tinha autorização para entrar nas unidades escolares durante a greve dos professores. “Ao contrário do que foi publicado na imprensa, não invadimos os locais de trabalho e não fomos rudes com as pessoas; fomos muito bem recebidos”, afirmou.<br />O sindicalista acusou a Prefeitura de não cumprir a lei federal que determina a destinação de um terço da jornada dos professores fora das salas para preparação das aulas, correções de provas e outras atividades. Segundo ele, o Sismar irá à Justiça para garantir o cumprimento da lei.<br />O adiamento da promoção dos servidores avaliados pelo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). De acordo com ele, 2.069 funcionários foram avaliados e deveriam receber a promoção até agosto, mas a Prefeitura adiou a medida para o próximo ano.<br />Para Zambone, faltou comprometimento da Prefeitura e de João Farias (PRB), líder do governo na Câmara. “O líder prometeu resolver a situação em 30 dias, até agosto. Os servidores avaliados foram enganados e o líder não está aqui, ele foge quando estou na tribuna por medo de debater”, atacou.<br /><br /><br /><strong>Carne</strong><br /><br /><br />Os problemas com a carne servida na merenda escolar denunciados pelo Sismar também foram citados. Em visita a algumas unidades escolares, o sindicato constatou a falta do selo de procedência da carne servida e informações como prazo de validade e outras questões técnicas. O sindicalista questionou até o processo licitatório para a compra da carne foi correto.<br />Acusando a Prefeitura de “truculência”, Marcos Zambone disse que “se alguma criança passasse mal, o problema iria estourar nas merendeiras”. Ele destacou ainda que funcionários teriam etiquetado os pacotes depois da denúncia e das vistorias do Ministério Público e da Vigilância Sanitária. “É fraude. Uma vergonha”, sentenciou.<br />Por fim, em tom irônico, discursou que “essa carne não serviria nem para comemorar o aniversário da Câmara em um churrasco lá no Náutico”. Voltando ao tom sério, Zambone cobrou que a Câmara fique mais atenta à fiscalização sobre o Executivo. “Muitos erros cometido pela Administração tiveram aprovação destaca Casa”, finalizou.</p>