Sismar critica Prefeitura na Tribuna Popular da Câmara

Em tom irônico, vice-presidente do sindicato questiona diversas questões

08/08/2012 - 03h42

<p style="text-align: justify;">O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Regi&atilde;o (Sismar), Marcos Zambone, ocupou a Tribuna Popular durante a sess&atilde;o ordin&aacute;ria desta ter&ccedil;a-feira, 7 de agosto, para fazer diversas cr&iacute;ticas &agrave; Administra&ccedil;&atilde;o.&nbsp;<br />Zambone garantiu que o Sismar tinha autoriza&ccedil;&atilde;o para entrar nas unidades escolares durante a greve dos professores. &ldquo;Ao contr&aacute;rio do que foi publicado na imprensa, n&atilde;o invadimos os locais de trabalho e n&atilde;o fomos rudes com as pessoas; fomos muito bem recebidos&rdquo;, afirmou.<br />O sindicalista acusou a Prefeitura de n&atilde;o cumprir a lei federal que determina a destina&ccedil;&atilde;o de um ter&ccedil;o da jornada dos professores fora das salas para prepara&ccedil;&atilde;o das aulas, corre&ccedil;&otilde;es de provas e outras atividades. Segundo ele, o Sismar ir&aacute; &agrave; Justi&ccedil;a para garantir o cumprimento da lei.<br />O adiamento da promo&ccedil;&atilde;o dos servidores avaliados pelo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). De acordo com ele, 2.069 funcion&aacute;rios foram avaliados e deveriam receber a promo&ccedil;&atilde;o at&eacute; agosto, mas a Prefeitura adiou a medida para o pr&oacute;ximo ano.<br />Para Zambone, faltou comprometimento da Prefeitura e de Jo&atilde;o Farias (PRB), l&iacute;der do governo na C&acirc;mara. &ldquo;O l&iacute;der prometeu resolver a situa&ccedil;&atilde;o em 30 dias, at&eacute; agosto. Os servidores avaliados foram enganados e o l&iacute;der n&atilde;o est&aacute; aqui, ele foge quando estou na tribuna por medo de debater&rdquo;, atacou.<br /><br /><br /><strong>Carne</strong><br /><br /><br />Os problemas com a carne servida na merenda escolar denunciados pelo Sismar tamb&eacute;m foram citados.&nbsp;Em visita a algumas unidades escolares, o sindicato constatou a falta do selo de proced&ecirc;ncia da carne servida e informa&ccedil;&otilde;es como prazo de validade e outras quest&otilde;es t&eacute;cnicas. O sindicalista questionou at&eacute; o processo licitat&oacute;rio para a compra da carne foi correto.<br />Acusando a Prefeitura de &ldquo;trucul&ecirc;ncia&rdquo;, Marcos Zambone disse que &ldquo;se alguma crian&ccedil;a passasse mal, o problema iria estourar nas merendeiras&rdquo;. Ele destacou ainda que funcion&aacute;rios teriam etiquetado os pacotes depois da den&uacute;ncia e das vistorias do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e da Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria. &ldquo;&Eacute; fraude. Uma vergonha&rdquo;, sentenciou.<br />Por fim, em tom ir&ocirc;nico, discursou que &ldquo;essa carne n&atilde;o serviria nem para comemorar o anivers&aacute;rio da C&acirc;mara em um churrasco l&aacute; no N&aacute;utico&rdquo;. Voltando ao tom s&eacute;rio, Zambone cobrou que a C&acirc;mara fique mais atenta &agrave; fiscaliza&ccedil;&atilde;o sobre o Executivo. &ldquo;Muitos erros cometido pela Administra&ccedil;&atilde;o tiveram aprova&ccedil;&atilde;o destaca Casa&rdquo;, finalizou.</p>