SUPERLIGA MASCULINA 12/13: RJX vence Vivo/Minas e fará final contra o Sada Cruzeiro

Times de melhores campanhas na fase de classificação decidirão o título no domingo

Fotógrafo: Sergio Pierri
06/04/2013 - 05h14

<p style="text-align: justify;">As melhores equipes da fase de classifica&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o justamente as duas a decidirem a Superliga masculina 12/13. Depois de o atual campe&atilde;o, o Sada Cruzeiro (MG), assegurar a sua vaga em dois jogos na semifinal contra o Sesi-SP, nesta SEXTA-FEIRA (05.04) foi a vez de o RJX confirmar o seu favoritismo e eliminar o Vivo/Minas (MG) em 2 jogos a 1. Dentro de casa, no Maracan&atilde;zinho, a equipe carioca venceu o time mineiro por 3 a1, parciais de 29/27, 25/17, 22/25 e 27/25, em 2h15 de jogo.<br />O time carioca, em dois anos de exist&ecirc;ncia, chega &agrave; sua primeira final de Superliga. Na temporada passada, foi eliminado pelo V&ocirc;lei Futuro (SP) na semifinal. Agora sob o comando do t&eacute;cnico Marcelo Fronckowiak, a equipe ter&aacute; a seu favor o fato de lutar pelo t&iacute;tulo no Maracan&atilde;zinho, gin&aacute;sio no qual perdeu apenas um jogo nesta edi&ccedil;&atilde;o (3 a 2 para o Sesi-SP). A final ser&aacute; no pr&oacute;ximo domingo, dia 14 de abril, &agrave;s 10h, com transmiss&atilde;o ao vivo da TV Globo.<br />No fim do jogo, festa na quadra e na arquibancada. Luc&atilde;o foi o mais ovacionado, assim que seu nome foi anunciado como o melhor da partida, recebendo o Trof&eacute;u VivaV&ocirc;lei. E tamb&eacute;m foi o central do RJX, ao lado do ponta Lucarelli, do Vivo/Minas, o maior pontuador do jogo, com 16 pontos cada um. O gigante de 2,10m era a imagem do orgulho e do dever cumprido.<br />"Acho que prevaleceu um pouco da nossa experi&ecirc;ncia. E o Thiago Alves tamb&eacute;m foi muito feliz na sua sequ&ecirc;ncia no saque no fim do quarto set, nos recolocando no jogo. Fomos um time guerreiro e lutamos durante o ano inteiro. &Eacute; muito legal chegar aqui e dizer: &lsquo;estamos na final!&rsquo;. Estou muito contente", disse Luc&atilde;o, j&aacute; projetando a final. "Vamos jogar a decis&atilde;o em casa, mas entre aspas, porque o mando n&atilde;o &eacute; das equipes. O Sada Cruzeiro talvez tenha sido o time que apresentou o melhor voleibol nessa reta final. Ser&aacute; um jog&atilde;o, com toda certeza."<br />Lucarelli, que fez uma semifinal de encher os olhos, com saques potentes e ataques precisos, era s&oacute; desola&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s a partida. Ele tem a consci&ecirc;ncia de que a hist&oacute;ria poderia ser outra se a equipe n&atilde;o se desconcentrasse no momento crucial do jogo.<br />"&Eacute; claro que fica aquele gosto amargo, porque est&aacute;vamos tr&ecirc;s pontos &agrave; frente ao final do quarto set e poder&iacute;amos ter levado o jogo para o tie break. Neste momento, &eacute; at&eacute; dif&iacute;cil fazer uma an&aacute;lise do que aconteceu. O que posso dizer &eacute; que foi uma partida muito disputada, e que o RJX teve m&eacute;ritos para chegar &agrave; final", comentou Lucarelli.<br /><br /><strong>O JOGO</strong><br />As duas equipes come&ccedil;aram o jogo mostrando por que mereciam estar na final. Ponto c&aacute;, ponto l&aacute;, nada de erros. No primeiro tempo t&eacute;cnico, 8 a 6 para o Vivo/Minas. O RJX s&oacute; foi passar &agrave; frente do placar num ace de Bruninho (15 a 14). E chegou a abrir a maior diferen&ccedil;a do primeiro set quando fez 18 a 15. Mas a equipe mineira empatou em 20 a 20, numa boa passagem de Lucarelli pelo saque, e o jogo ficou indefinido. Num bloqueio de Thiago Alves, o time da casa fechou em 29 a 27.<br />E sair na frente neste terceiro e decisivo jogo parece ter feito muito bem ao RJX. Ainda mais concentrado no segundo set, o time controlou o placar do in&iacute;cio ao fim. Num bloqueio do levantador Bruninho, chegou ao primeiro tempo t&eacute;cnico com vantagem de 8 a 4. E ela s&oacute; foi aumentando, gra&ccedil;as, principalmente, &agrave; muralha montada do lado azul da quadra. O Maracan&atilde;zinho parecia vir abaixo: 16x11, 19x12, 21x13... Thiago Alves, em grande noite, virava todas as bolas. No fim, RJX com um incr&iacute;vel 25 a 17.<br />E a partida parecia seguir para um at&eacute; surpreendente 3 a 0. O RJX continuava mais centrado, com um Vivo/Minas estranho em quadra, cometendo erros bobos. Num forte ataque de Theo, o time da casa abriu 14 a 10. Num pedido de tempo do t&eacute;cnico Hor&aacute;cio Dileo, por&eacute;m, a equipe mineira acordou. Provavelmente, percebeu que era a sua &uacute;ltima cartada no campeonato. Voltou &agrave; quadra e virou para 16 a 15. E se agigantou. Passou a jogar o que sabe, com Marcelinho variando bem o jogo, e manteve uma tranquila vantagem at&eacute; o fim do set, fechando em 25 a 22.<br />A press&atilde;o mudou de lado. Mesmo em vantagem de 2 sets a 1, o RJX viu o advers&aacute;rio entrar de vez no jogo. E sentiu. Percebia-se no semblante dos jogadores. O Vivo/Minas chegou ao primeiro tempo t&eacute;cnico vencendo por 8 a 5. Uma paralisa&ccedil;&atilde;o que, desta vez, fez bem ao time do Rio. Mais precisamente a Riad. Tudo igual: 8 a 8. Momento em que a torcida acordou, dando um show &agrave; parte, e o time fez 12 a 10. Mas quando parecia que o jogo iria para o tie break, uma virada espetacular no fim deu o set, o jogo e a vaga na final para o RJX.<br /><br /><strong>EQUIPES</strong><br />RJX - Bruninho, Theo, Thiago Alves, Dante, Riad e Luc&atilde;o. L&iacute;bero - M&aacute;rio Jr.<br />Entraram: Thiago Sens, Guilherme, Da Silva e Ualas<br />T&eacute;cnico: Marcelo Fronckowiak<br />VIVO/MINAS - Marcelinho, Filip, Lucarelli, Quiroga, Henrique e Maur&iacute;cio. L&iacute;bero - Lukinha<br />Entraram: Evandro, Thiago e Lucas Loh<br />T&eacute;cnico: Hor&aacute;cio Dileo</p>