<p style="text-align: justify;">O deputado estadual e presidente do PT Paulista, Edinho Silva, participou na manhã desta quinta-feira, dia 02, da cerimônia promovida pela Ubrabio (União Brasileira de Biodiesel e Bioquerosene) e Aprobio (Associação de Produtores de Biodiesel do Brasil) em homenagem ao ex-presidente Lula. A atividade, realizada num hotel da capital, reuniu lideranças políticas, iniciativa privada e membros de sindicatos e associações de todo o Brasil. Também estiveram presentes o presidente da Petrobrás Biodiesel, Miguel Rossetto, e o governador de Sergipe, Marcelo Deda, entre outras autoridades.<br />A homenagem destaca a iniciativa do Governo Lula de lançar o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, em 2004, que impulsionou o crescimento do setor. De acordo com Edinho, o debate sobre alternativas energéticas sempre esteve na pauta do presidente Lula e agora também da presidenta Dilma. “Um país que se propõe a ser moderno tem que enfrentar essa pauta e construir alternativas energéticas, principalmente que sejam renováveis”.<br />Na sua avaliação, a utilização de biodiesel traz benefícios importantes para o meio ambiente como a redução de poluentes emitidos no ar, mas ressaltou, especialmente, o aspecto social que representa. “Ele viabiliza economicamente os pequenos produtores, os assentamentos. Tem, portanto, uma vocação social que é poder gerar e distribuir riqueza”, disse. “Parabéns ao presidente Lula que soube criar alternativas para a construção de uma sociedade mais justa economicamente, socialmente e ambientalmente”, disse. Atualmente são mais de 100 mil famílias da agricultura familiar inseridas. <br />O Programa lançado pelo presidente Lula na época, em seu primeiro mandato, previa que todo o diesel comercializado no país deveria conter a mistura de 2% de biodiesel a partir de 2008. O crescimento considerável e os benefícios socioeconômicos e ambientais gerados permitiu a antecipação das metas e, já em 2010, o percentual na mistura evoluiu para 5%. “A expectativa é que essa evolução continue nos próximos anos, com a mistura alcançando 10% até 2014”, afirma Juan Diego Ferrés, presidente do Conselho Superior da Ubrabio.<br />“O biodiesel é uma política do Estado brasileiro. E foi a liderança do presidente Lula que o introduziu na matriz energética do país. Isso precisa ser reconhecido, assim como a determinação da presidenta Dilma, que quando era ministra das Minas e Energia, contribuiu muito para o desenho do setor”, explica Erasmo Battistella, presidente a Aprobio.<br />Atualmente, o Brasil tem uma capacidade instalada para produzir 6,9 bilhões de litros. É um dos três maiores produtores e consumidores de Biodiesel no mundo e apresenta potencial inigualável para competir com Estados Unidos, Argentina e Alemanha. Produz biodiesel a partir da cana-de-açúcar e da soja e, em menor medida, do milho, da palma, da gordura animal e até mesmo de sementes de linhaça.<br />Em Araraquara, durante seu governo, Edinho viabilizou a instalação de uma usina de produção de biodiesel, a Bio Clean Energy, que na época de sua inauguração, em 2010, firmou parceria com o Assentamento Monte Alegre para o plantio de soja e crambe.<br />A unidade está instalada no 4º Distrito Industrial numa área de 21 mil m² cedida pelo então prefeito Edinho. De acordo com os empresários, a Usina recebeu um investimento de R$ 10 milhões em equipamentos e maquinário, com capacidade produtiva anual de 70 milhões de litros do combustível. Edinho ainda ressaltou o arrojo de Araraquara ao utilizar, desde 2006, a mistura chamada B2 com volume de 2% de biodiesel ao diesel nos ônibus da CTA, mesmo antes da legislação.</p>
